𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟮𝟱

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𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡

Na manhã seguinte agradeci a todos os santos por ser sábado, não queria ter que enfrentar um curso com meu braço do estado que está.

Sentei na cama, ainda um pouco sonolenta e passei o dedo sobre os machucados roxos.

Meu humor estava péssimo e só veio a piorar quando encontrei Marcus na cozinha, somente ele.

-Onde está sua familia? - questionei, parada na porta.

Ele deu de ombros, compreendi isso como um não sei, então voltei para a sala, onde liguei a televisão e fiquei vendo um desenho qualquer.

Mais tarde Ellen, Clint, Max e Ginny voltaram, descobri que estavam no supermercado, achei bem fofo o facto de todos irem juntos.

Max me contou os detalhes da noite passada e quase teve um surto quando falei o que fiz.

Ela ficou brava quando viu meu braço roxo, porém não deixei que fosse bater em Marcus.

Por mais que ele mereça.

𝗣𝗢𝗩 𝗠𝗔𝗥𝗖𝗨𝗦

O dia passou lento e chato, não tinha nada de bom para fazer dentro de casa.

(𝗤𝗨𝗘𝗕𝗥𝗔 𝗗𝗘 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢)

A noite caiu e meu ânimo ainda não tinha sequer chegado perto de melhorar.

Ellen: Marcus, venha cá. - berrou da sala.

Resmunguei um pouco e sai da cama, me arrastando até o andar de baixo, onde minha mãe estava em pé ao lado da mesa.

-O que eu fiz agora? - parei na frente dela.

Ellen: Nada filho. - me encarou. - Eu, seu pai e Max iremos na festa de 15 anos de Abby, lembra dela? - assenti. - Ginny foi dormir na casa de uma amiguinha e como você já tinha pronunciado em alto e bom tom que não ia na festa, quero que fique em casa com S/N. - suspirei.

-Ela já tá bem grandinha para precisar de babá. - resmunguei.

Ellen: Ela tá em uma cidade estranha, longe da família e não vou admitir que fique sozinha de noite. - me olhou. - Custa muito fazer esse favor?!

Ela não tem noção de quanto custa.

Murmurei um 'tudo bem' e subi pro quarto, no momento em que S/N descia as escadas, minha mãe logo comunicou a ela sua decisão.

(𝗤𝗨𝗘𝗕𝗥𝗔 𝗗𝗘 𝗧𝗘𝗠𝗣𝗢)

Mais tarde, quando todos já haviam saído, comecei a me arrumar para sair, afinal, tem festa hoje e a de ontem foi cortada ao meio.

Pelo espelho notei S/N parada na porta do meu quarto, me observando.

S/N: Vai sair? - questionou, me olhando.

Não respondi.

S/N: Marcus, sua mãe falou para ficar comigo hoje. - lembrou.

-Desde quando eu obedeço ela? - questionei, mesmo que sem vontade alguma de falar com a menina.

S/N: Você não pode me deixar aqui sozinha de noite. - sua voz tinha um pingo de preocupação.

-Não só posso, como irei. - passei por ela, indo em direção a porta.

S/N: Porque você sempre faz isso? - questionou. - O que custa não me deixar sozinha hoje? - ignorei, segui descendo as escadas.- Obrigada por tornar o que era pra ser um sonho, um pesadelo. - disse com a voz pesada, então desapareceu.

𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡Onde histórias criam vida. Descubra agora