Dia Dos Namorados

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Era bom saber que meu noivado ainda estava intacto, apesar da semana agitada que se seguiu após a prova do bolo. Ana ligava ou aparecia em casa falando da festa e com notícias nada animadas, o local do casamento ainda precisava ser escolhido e isso estava atrapalhando todo o projeto. Com a decisão que iríamos nos casar somente no civil e no Jardim, isso facilitava um pouco, mas que Jardim? Isso tinha que ser escolhido.
Garanti a ela que se escolher dez opções eu iria falar com o Henry e juntos escolheriamos o que mais agrade a ambos. Mas isso iria ficar para outro dia pois tínhamos planos naquele final de semana, enfim tínham chegado o dia dos namorados e havíamos marcado muita diversão.

No início do dia iríamos passear com o Victor Jorge. Acordei bem cedo naquele sábado e corri para pegar meu filhote, ainda não acreditava que ele havia saído da minha xana, era surreal. Se bem que nós primeiros meses eu sabia muito bem o estrago que aquela cabeça podia fazer.
Peguei meu garotinho e o preparei seu banho matinal, após uma mamada de respeito eu logo fui o vestindo com a roupinha de cupido que comprei a ele. Seu pai ainda estava adormecido quando entramos no quarto e liguei o som tocando uma música romântica, Cavill despertou do sono e em seguida sentou-se na cama enquanto eu segurava nosso bebê no ar, ele dava uma gargalhada e eu fingia que o mesmo estava voando, com suas asinhas de cupido e o guiava até a cama.

- Olha só quem veio nos visitar, amor. - Informei sorrindo. - Acho que ele tem uma mensagem para você.

Aponto a flecha na mão de Victor, Cavill me olha desconfiado e pega o objeto de pelúcia, ele encontra um bilhete envolvido na flecha e abria lendo a mensagem

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Aponto a flecha na mão de Victor, Cavill me olha desconfiado e pega o objeto de pelúcia, ele encontra um bilhete envolvido na flecha e abria lendo a mensagem.

Senhor Cavill e Senhora Clara, estão convidados para uma noite romântica aqui mesmo em sua casa. Feliz dia dos Namorados.

Cavill leu em voz alta e deu uma risada, então ele olhou para mim daquela forma que me deixava sem fôlego.

- Que surpresa agradável, você que planejou?

- Eu? Não mesmo, foi ele. - Aponto nosso bebê gorducho e Cavill pega o bracinho dele e se inclina dando uma mordida nas dobrinhas.

- Seu cupido espertinho. Planejou um jantar para seus pais?

- Sério? Estou surpresa. - Finjo surpresa e dava um cheiro do Victor que dava risadas gostosas. - Já combinei tudo, ele vai ficar um pouco com o meu pai e nós iremos jantar aqui em casa e teremos a noite só para nós.

- Tem certeza? - Pelo olhar dele eu sabia o que estava pensando mas ele disse em voz alta mesmo assim. - Não quero ficar longe dele.

Nesse momento nós dois olhamos o bebê entre nós na cama, o pequeno retribuiu o nosso olhar, virando a cabeça de um modo fofo. Era impossível ficar longe dele, mas antes de tudo tínhamos que nos lembrar o porque tivemos ele, lembrar do amor entre nós.

- Podemos passar o dia todo com ele antes.

- Boa ideia. - Cavill pegou nosso garoto nos braços e se inclinou dando beijocas na barriga do bebê que dava risadas.

Não podia negar que ao ver ele tão a vontade com nosso filho, me deixava com vontade de ter mais alguns, mas provavelmente era só o extinto falando. Ignorava esse desejo e saio da cama para pensar no que faríamos aquele dia.
Acabamos cozinhando juntos e depois brincando com Victor, compramos tintas naturais que podem ser misturadas com sorvete de creme e deixamos nossa criança brincar de artista, a lambança fora sem igual mas nos divertimos e tentamos pintar nos mesmos.
A tinta natural com o sorvete não era o melhor material artístico mas era saboroso e não tóxico para um bebê poder brincar e levar a mão suja a boca.

- Acho que nosso cupido acabou de virar um quadro contemporâneo. - Henry diz e eu dava uma risada vendo ele passar a mão suja na minha cara.

- Ele precisa de um banho.

- Nós precisamos. - Henry frisa o "nós" apontando nossas aparências nada agradáveis.

- Banho de banheira? - Sugeri e ele concordou se levantando e indo preparar o banho enquanto eu recolhia um pouco da bagunça.

Acabamos os três dentro da banheira com bolhas de sabão e assoprando elas para a diversão do nosso pequeno.
Eram esses momentos que me lembrava o quão feliz eu era após ter encontrado o Henry. Tínhamos muitos planos para aquela noite mas após o banho fomos colocar o nosso garoto para dormir em nossa cama, com o Henry cantando a ele a mesma música que cantou para mim no ano passado, Victor entre nós dois na cama, suas mãozinhas de cada lado segurando nossas mãos.

 Tínhamos muitos planos para aquela noite mas após o banho fomos colocar o nosso garoto para dormir em nossa cama, com o Henry cantando a ele a mesma música que cantou para mim no ano passado, Victor entre nós dois na cama, suas mãozinhas de cada ...

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A voz de Henry era uma melodia encantadora e aos poucos eu ia caindo em um sono pesado.

- Clara... Clara? - Ouvia meu nome sendo chamado, aperto minhas pálpebras antes de abri-las e me deparo com o Henry sorrindo, passando os dedos por meus cabelos. - Bom dia.

- Bom dia. - Respondi mas então arregalei os olhos olhando para ele e me movia vendo que o Victor não estava na cama mais. - Henry.... Meu Deus! Me desculpe!

Tinha apagado o ouvindo cantar e nossos planos de dia dos namorados tinham ido para o ralo, com a luz do sol entrando no quarto isso era sinal que já era outro dia. Mas apesar de eu estar me sentindo péssima, ele sorria se sentando na cama e se inclinando na minha direção me dando um beijo em meus lábios, podiam se passar séculos e eu ainda ficaria sem fôlego quando ele colava seus lábios carnudos contra os meus em um beijo carinhoso ou luxurioso.

- Está tudo bem, foi um dia perfeito.

- Melhor que no seu aniversário? - Pergunto me lembrando da única coisa que consegui fazer em seu aniversário, que fora pagar um belo boquete em seu carro quando ele fizera 32 anos.

- Nada pode ser melhor que aquilo. - Ele disse com um sorriso lerdo.

Levanto da cama somente para pular em seu colo, envolvendo seu pescoço com meus braços.

- O que faremos hoje? - Pergunto animada, mesmo que nosso dia planejado não dera certo, hoje iria acontecer.

As mãos de Cavill vão para meu quadril e ele me põe no chão, afastando seu corpo do meu. O olho sem entender. Novamente aquilo? Ele me afastando?

- Eu preciso ir pro jornal hoje, tenho alguns assuntos para resolver com alguns patrocinadores.

- Mas...?

Não consigo concluir minha fala, ele me beija na testa e saia, naquele momento escuto nosso bebê chorando pela Babá eletrônica e vou para seu quarto, Henry já havia o trocado naquela manhã, pego o bebê e me sento na poltrona, com ele em meus braços eu lhe dava de mamar.

O Casamento do Chefe do Meu Pai (+16)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora