Ele é o meu inferno, me amedronta mas não cairei em suas tentações por honra a meu clã e em memória a todos que ele já ceifou... Ele é...a minha perdição! mas não posso, EU NÃO POSSO RESISTIR A ELE. Esse homem me seduz de uma forma que não sei expli...
Tsunade acordava desnorteada em um quarto fechado, estava Madara sentado em uma cadeira no canto do quarto, sem fazer um movimento, apenas observando-a acordar, e com uma feição séria, seu Sharingan brilhava na pouca iluminação assim que viu a donzela abrir seus olhos castanhos que deram de cara ao teto.
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Ela estava tonta, pensava estar morta mas a mesma acorda em vida, e seu pesadelo retornaria de muito tempo atrás. Sua expressão desesperada era apreciada por ele do outro lado do quarto. Tsunade contorcia-se ao olhar para o próprio estado, ela havia visto que suas roupas foram trocadas, estava apenas com uma blusa de alças brancas e um short azul escuro curto a uns 8 centímetros dos joelhos, e em seus pulsos estavam grandes e pesadas correntes que prendia uma mão à outra, a mesma se erguia com dificuldade, estranhava a roupa, e agora sentada na ponta da cama, olhava aflita para as correntes e seguiu o final delas até se assustar... pois no final delas estava o moreno sentado quieto.
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- Que lugar é esse?? *Perguntou*
MADARA: Esse é meu esconderijo... ou melhor... O nosso esconderijo!
Ela queria gritar, mas o medo que tinha daquele homem e daquela situação a calava até a alma, apenas continuou as perguntas.
- Por que... não me matou logo?
Madara: Porque não seria o bastante pra mim! *Respondeu seco*
- Seu ódio pelo meu avô ainda não mudou mesmo, depois de todos esses anos?
Madara: Ódio? Você não tem ideia do quanto eu tenho guardado com todo o cuidado somente pra você!
O moreno levantava-se enérgico e a segurou pelos dois pulsos a fazendo olhar para si.
Madara: você não sabe nem um pouco o que é sofrer por causa de ódio.
- Eu não sei? *Olhava-o com raiva* eu perdi muitas pessoas ao longo da minha vida, um a um, a maioria pra pessoas com os mesmos olhos que o seus, acredite, eu sei bem o que é acordar todos os dias e ter que encarar uma jovem vila com um sorriso em minha face diante dessa dor.
