9- Caminho sem volta

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(Madara e Tsunade pov)

Acordava lentamente e se encontrava em uma sala de coloração sépia, onde a luz do sol batia das telhas quebradas, sentia seu corpo tonto,olhava em volta e se percebia amordaçada em uma cadeira, seu cabelo estava solto e desorientado, logo à frente, percebia um extenso espelho, encarou a si mesma naquele estado, assustada e debilitada, até a imagem dele lhe aparecer lentamente no espelho, atrás de si.

Madara: E então, como foi a soneca? *sua voz estridente ficara intimidante.*

- O quê significa isso Madara! *gritava enfurecida após ele se por próxima à ela, de forma que ela pôde encará-lo.*

Madara: Pensei em ser bonzinho com você... *botava as mãos na cintura em uma posição relaxada, mas não menos atraente* - Sabia que adoro seu cabelo?...Fico me perguntando como você ficaria bonita se mudasse de visual!? *sorria maquiavélico ao alisar o cabelo dela.*

Madara se distanciava, pegava duas luvas e inseria nas mãos, de maneira assustadora, ele pegava um pincel e um pote escuro.

A cada passo que ele dava para perto dela, a mesma arfava com desespero, em sua mente se passavam milhões de coisas do que ele poderia fazer e tentava se preparar psicologicamente para cada uma delas.

Madara: Ficou quietinha de repente. *ria abrindo o pote e mergulhando o pincel.*

Ela abaixava o semblante e tremia o lábio inferior de leve. Seu lindo cabelo luminoso estava para ser alvo de mais uma atrocidade.

Madara separava uma mecha do cabelo dela e desferia a tinta negra à preencher fio por fio, fazendo-a vislumbrar a cena do espelho, todo seu cabelo claro,aos poucos, ser manchado num tom preto.

Tentava não chorar,não era dúvidas de que amava seu cabelo, embora o ato em si não ter importância, mas sim o fato daquele doente lhe manchar de todas as formas, primeiro de sangue na ocasião anterior, agora pintava seus cabelos luminosos de preto, ele estava a arruinando, por dentro e por fora.

Tentava não chorar,não era dúvidas de que amava seu cabelo, embora o ato em si não ter importância, mas sim o fato daquele doente lhe manchar de todas as formas, primeiro de sangue na ocasião anterior, agora pintava seus cabelos luminosos de preto...

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Madara: Como você ficou bonita. *sorria ao ver o resultado depois de longos minutos* - Você foi forte, qualquer mulher teria chorado um rio, mas nem pense que eu não reparei nesses olhinhos cheios de água. *Tsunade repirava fundo, a vontade que tinha de chorar não era maior do que a vontade de decepar o responsável pelo seu inferno, tinha que manter-se forte, tinha que mostrar que aquilo não era nada,e numa rapidez extraordinária, levantou o semblante a recolher com força, as lágrimas que lhe manchavam os olhos.*

- Eu não sabia que você tinha dom para cabeleireiro. *dizia mais fria que o profundo oceano, enquanto restaurava o pouco de sarcasmo que deveria ter para se dirigir àquele cidadão.*

Madara: Você gostou? *perguntava num tom cômico* - Mas que droga, a minha intenção foi a oposta...você acaba ficando bonita de qualquer jeito.

𝘑𝘰𝘨𝘢𝘥𝘢 𝘥𝘦 𝘮𝘦𝘴𝘵𝘳𝘦: 𝑂 𝑠𝑒𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝐺𝑜𝑑𝑎𝑖𝑚𝑒🔥Where stories live. Discover now