74° capítulo

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Susie

Me ajeito na cadeira, mas logo paro, santo Deus! Que coisinha mais estranha, e é tão pequena! Mas está fazendo uma coisa estranhamente boa dentro de mim.

Olhei para Nate que tinha a mão apoiada no queixo esbanjando um sorriso zombeteiro enquanto olhava paro meu rosto em silêncio, atento as minhas reações. Coloquei minhas mãos nas coxas e engoli em seco tentando me concentrar em outra coisa.

- Você está bem? Está meio vermelha -o olhei irritada.

- É a fome -digo e ele levanta as duas sobrancelhas.

- Sim, claro, é a fome -ele deu de ombros e pegou sua cadeira que estava na minha frente e a arrastou até parar ao meu lado.

O olhei pelo canto de olho ciente de que se ele me tocar demais agora, eu vou explodir.

- Você me disse uma vez que adora panquecas, eu as pedi para você, Mi bela, não vai comer?

- Sim, eu vou...

- Oh não, espere -eu estava levando minha mão para pegar o garfo mas ele foi mais rápido pegando na minha frente, o olhei desconfiada.

- Não faça muito esforço, eu darei a você.

Oh não!
Não, não, não!

- Eu posso comer sozinh...

- Não se preocupe, eu gostaria de fazer isso -ele corta um pedaço da panqueca pondo uma boa quantidade de melado do jeito que eu gosto e depois aproxima o garfo dos meus lábios- Abra a boca, Susie.

Essa última frase saiu com uma potência que ele não estava usando antes, não acredito que ele está querendo fazer isso no meio de um restaurante cheio de gente. E mesmo assim eu abri os lábios lentamente para receber o pedaço da comida.

Ele olhou para a minha boca com satisfação e depois tirou o garfo me vendo mastigar lentamente, Nate sorriu pequeno pegando outra garfada da panqueca.

- Bom?

- Sim -resmungo.

- Quer mais?

- Sim, por favor.

Ele me deu mais um pedaço da comida, me perguntei se era muito estranho ele estar me alimentando, mas assim que olhei em volta vejo alguns casais fazendo o mesmo, era um restaurante bem romântico na verdade, tudo muito vermelho e cheio de características delicadas e chamativas, sem falar nas cadeiras que eram de veludo também vermelho.

Nate colocou o garfo de volta no prato e pegou a amora trazendo para o meio do meu rosto e do seu, olhei para a fruta em seus dedos e depois para os seus olhos lentamente.

- As amoras servidas aqui são as melhores de Manhattan, são colhidas no país vizinho e trazidas especialmente para esse restaurante -ele aproxima a amora da minha boca e eu abro lentamente sentindo a fruta ser despejada na minha língua, Nate semicerrou os olhos passando o polegar pelo meu lábio inferior fazendo minha pele estremecer.

- Como sabe disso? -perguntei baixinho quando ele aproximou o rosto do meu.

- Não sei, mas são as melhores amoras que já comi -ele diz me fazendo rir baixo pondo a mão no seu peito.

- São muito boas -digo passando a língua nos lábios vendo um brilho perverso nos seus olhos- Quero mais.

Ele levantou uma sobrancelha pegando outra fruta e colocou na minha boca, dessa vez eu chupei seu dedo tentando pegar a fruta que quase caí e ouvi ele resmungar limpando a garganta, bom, parece que não é só ele que pode me seduzir em um café da manhã.

Minha Bela Tentação -Livro 4 Da Série: Babacas De TernoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora