A cena é fixa, não tem como não ver, não dá para desviar o olhar.
Tudo é dolorido demais. Horrível demais. Sangrento demais.
A situação é clara, [Nome] foi machucada e não foi qualquer machucado, foi um grave e legal. Ela está morrendo bem em sua frente e não há absolutamente nada que o moreno possa fazer.
[Nome] foi perfurada por uma grande espada, a espada abriu um grande buraco no abdômen da garota. Sua roupa manchou rapidamente de sangue, o sangue escorria tanto que logo sujou toda as suas pernas e o chão.
Tudo muito rápido.
O Monkey mais jovem não conseguiu ver quem era o dono da espada, tudo que ele viu foi [Nome] se jogando na frente do objeto para poupar o capitão, que estava preso, e mandando o dono da espada para longe deles. Teria sido certeiro no moreno se a garota não tivesse servido como uma espécie de barreira, teria o matado com toda certeza.
O grito de desespero de Luffy chamou a atenção de todo o bando, todos estavam longe um dos outros, mas conseguiam ver a situação trágica.
[Nome] é uma das melhores em lutas corpo a corpo do bando, rápida com suas facas e extremamente letal. Ela ter sido tão gravemente ferida era uma novidade e tanto.
Luffy sentiu uma dor insuportável, foi como se ele tivesse se machucado.
Não, foi pior.
A dor de vê-la tão ferida era pior que qualquer dor física que ele já havia sentido.
Ele conseguiu se libertar e pegou o corpo da garota antes que ele caísse sem força no chão.
- Luffy? Você está bem? - Ela sussura.
- Eu estou, mas... Por que você fez isso?
- Ninguém pode machucar o meu capitão - Ela tosse e geme de dor.
- Dói muito? Espera um pouco, o Chopper logo vai conseguir chegar aqui e te curar.
- Não dói tanto, doeria mais se ele tivesse te machucado - Ela tosse novamente - Luffy, desculpa, mas eu não aguento tanto tempo.
- [Nome], não, não. Fica comigo - Lágrimas grossas escorrem pelo rosto do moreno.
A mão trêmula da garota sobe ao rosto de Luffy e tenta limpar as lágrimas dele. Ela não consegue, eram mais lágrimas do que ela poderia limpar, então a garota apenas coloca a não na bochecha dele e sorri.
- Eu prometi que iria ficar com você até você ser o Rei dos piratas, mas sinto muito, eu não vou conseguir cumprir minha promessa.
- Não fala isso, por favor.
- Obrigada por me amar Luffy, eu te amo mais que tudo.
A mão da garota cai sem forças sobre o próprio corpo.
Mais uma pessoa que Luffy amava morreu na sua frente e ele não pode fazer nada.
Luffy acorda assustado.
Ele sente o suor frio escorrendo, as mãos trêmulas retiram o cobertor se cima dele e ele corre para fora do quarto.
O garoto como um furacão passa por todo o Sunny procurando [Nome].
Ela tinha que estar em algum lugar
Tinha que ser tudo um sonho
Não poderia ser real.
Não poderia...
[Nome] tinha que estar viva.
Ela...
- Luffy, você está bem? - A voz suave e preocupada chama a atenção do moreno - Você está chorando, ei, o que aconteceu?
- [Nome]...
- Eu mesma, o que houve?
- Você está aqui... Você está bem - Luffy se joga nos braços da garota.
- Onde mais eu estaria além daqui?
- Lugar nenhum, aqui é seu lugar bem aqui.
O moreno aperta a garota sentindo o calor da pele dela e aproveitando o seu cheiro natural. Ela está bem, ela está viva, foi tudo um sonho. [Nome] acaricia o cabelo dele enquanto curte abraço.
- Eu fiz chocolate quente, você quer?
- Quero sim.
- Luffy - Uma terceira voz chama atenção do moreno - O que você está fazendo?
O moreno olha para trás, Sanji está parado no meio da cozinha de braços cruzados e uma expressão confusa.
- O que eu estou fazendo? Óbvio que estou falando com a - O garoto se vira de volta e não vê ninguém - [Nome].
- Luffy... A [Nome] morreu.
- Ela... Ela...
- Ela morreu a dois meses Luffy... Luffy?
- NÃO - Luffy grita e acorda assustado - [Nome]... Não foi um sonho.
O maior pesadelo de Luffy era real, [Nome] tinha morrido em seus braços a meses atrás.
Ele foi fraco, não conseguiu salvar a mulher que ele mais amava e isso doía.
Doía lembrar do seu olhar e seu sorriso, doía ver o bando todo reunido e sentir que faltava alguém, doía quando alguém contava uma história em que ela estava envolvia, doía não tem a risada dela preenchendo o silencio, doía muito saber que nunca mais sentiria seus abraços, seus beijos, seus toques e dois para caralho lembrar que foi culpa dele, por ele não ter sido forte o suficiente...
E essa dor o acompanharia para sempre.
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NÃO ME MATEM.
POR FAVOR NÃO ME MATEM.
Primeiro capítulo do nosso querido capitão e ele está sofrendo. Eu sou má? Um pouco sim.