Lanternas

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Kara Danvers P.O.V.

- Nós aterrissamos na praia? -Perguntei ouvindo o barulho do mar ao longe.

- Sim.. -Lena me puxou pela mão. - A praia do vilarejo de Nacional City é linda.. e eu queria que viesse ver uma coisa comigo hoje..

- Deixa eu tirar a sandália. -Lena e eu fomos andando de mãos dadas na areia fina e macia. - Onde a gente tá indo?

- Mais uma surpresa.. mas a gente já tá chegando. É ali! -Apontou pra uma cabana no meio da praia, mas longe tinham muitas pessoas, parecia um tipo de festa. - Aqui é nosso lugarzinho..

- Você ta mesmo cheia de surpresas

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- Você ta mesmo cheia de surpresas.. -Falei antes de beija-la, sentamos nas almofadas e logo o garçom trouxe frutos do mar como janta.

- Porque a gente veio aqui? -Perguntei comendo um camarão. - Quer dizer.. eu sei que é muito lindo e tals mas..

- Hoje é o dia do festival das lanternas, aqui é o festival pequeno.. acontece todo ano vem de uma lenda.

- Espera então. -Arrumei as almofadas e deitei no colo dela com a cabeça nas suas pernas. - Pronto pode contar..

- A lenda fala de um pássaro que visitou Buda carregando uma vela. No século XIX, os budistas do Reino de Sião lançaram lanternas aos céus, a pedido do rei Rama IV, como uma forma de liberarem o sofrimento que estavam mantendo dentro de si durante o ano anterior.. -Lena disse com toda atenção em mim e deslizando seus dedos pelo meu cabelo. - E renascer na vida seguinte com alegria e pureza, então até hoje todos os anos eles levam essas lanternas aos céus, claro na Tailândia onde é o festival original é muito mais bonito.

- Então a gente tá aqui pra renascer com alegria e pureza? Esquecendo tudo? -Perguntei me erguendo e colocando um braço de apoio ao seu lado para olhar seus olhos de perto. - E soltar duas lanternas como em Enrolados?

Lena riu docemente e apoio o rosto no meu pescoço. - Mrmm.. claro que a gente vai.. tudo a partir de hoje vai ser diferente..

- Eu quero ser a Rapunzel! -Falei com a testa juntas a da Lena

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- Eu quero ser a Rapunzel! -Falei com a testa juntas a da Lena. - E você é o meu José.

- Esse é o nome dele no filme? -Lena perguntou confusa.

Amor não deve doerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora