𝐼𝑛 𝐴𝑛𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑡𝑦 - 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

Uma noite de pesadelos

O quarto não estava com a melhor iluminação, apenas a luz que passava pela cortina iluminava ele, um silêncio ficou entre mim e Harry, eu olhava para os cantos do quarto que provavelmente nem olho nu era possível se ver.

você: eu... preciso ir — aponta com o dedão para a porta, Harry estava perto de você e isso era o que te deixava mais nervosa. Logo você foi saindo mais o garoto segura sua mão — não faça isso, Harry — afirmou você.

Harry: fica — ainda segurando sua mão, as mãos dele estavam quentes... a sensação era boa — mal nos falamos desde que voltou.

você: não temos nada para conversar, Harry, a menos que seja sobre a escola, eu realmente não quero falar com você.

Harry: será mesmo? por que... das últimas horas, não foi o que eu senti, parece com raiva de mim, é eu entendo o por que, mas... parece que nosso olhares se encontram mesmo no meio de tantas pessoas.

você: não seja tolo — tirou a mão que o garoto segurava — já passou dessa época que tinhamos uma conexão, hoje isso só se passa de lembranças e não vai acontecer novamente, Potter. Eu sei o que está tentando fazer... mas não vai rolar, acha que pode terminar comigo e ficar por si só? não vamos reatar, além do mais... você tem a... Romilda, supostamente ela é sua namorada, e isso é o que mais me surpreende nisso tudo... — você continuou a falar, enquanto o garoto só lhe escutava, no instante ele perde totalmente sua noção e agarra sua boca com um beijo. Você não exitou mesmo sabendo que era errado. O Potter se separada de seu lábios, ele passa a mão em seu rosto, apreciando seus detalhes, ele lhe olhava com encanto.

Harry: você é tão bonita s/n — fala o azulado com um sorriso no rosto, alguns segundos em silêncio... — aiai... s/n, você é tão burra... em... achar que eu gosto de você, achou mesmo? — o garoto tira sua mãos que estavam nos ombros do garoto, sua expressão apaixonada logo se desmancha e as dúvidas surgem em sua cabeça — o que? achou mesmo? se eu te amasse eu nem estaria com a Romilda, mas sabe o que é? minha mãe gosta dela, por que ela não é egoísta, ela não manipuladora igual você, você e o Tom se merecem, farinha do mesmo saco, como eu posso ficar com você? se você só me trouxe tristeza e raiva, é uma tolisse acreditar em tudo que eu falei, eu me arrependo tanto em ter namorado com você... eu te desprezo — ele te olhava enojado e com raiva.

Você olhou para o teto do quarto e viu o brilho da lua refletir sobre o teto e lágrimas sairam de seus olhos, tudo não se passava de um pesadelo cruel e inteiramente de sua imaginação, um choro baixo era o que se dava para ouvir naquele habiente silencioso. Para não fazer barulho, você desceu nas pontas dos pés, descalça, até o Salão Principal, Salem em sua forma de humano, trouxe um xícara de café, isso não era tão comum entre os familiares, tirando a superstição de Malévola, sobre seu corvo, era bastante conhecida sua história no mundo bruxo.

você: obrigada, Salem — o gato voltou a sua vida gato, pois não conseguia pertencer por muito tempo em sua forma de humano, por falta de prática e mágia.

As luzes do teto do Grande Salão estavam acesas, lhe trazia conforto, sentada na mesa você olhava os detalhes do Salão, mal pegou seu celular, ele não fazia falta, até por que, Hogwarts sofreu uma enorme mudança com isso, e só liberavam a internet em finais de semanas, o Ministro disse "o celular, a internet, está atrapalhando as mentes puras dos nosso jovens bruxos, creio que haverá drásticas reformas sobre isso" e desde então os celulares em Hogwarts só servem para tirar fotos e jogar jogos offline. Você ouve passos, já imaginava que seria pega por algum monitor ou professor, ou até mesmo o próprio diretor, ao se virar, logo se sentiu aliviada.

Harry: por que está aqui sozinha? você está bem? — perguntou o moreno, chegando perto de você, passando pelo corredor de mesas.

você: como sabia que eu estava aqui? — indagou você, o garoto se senta em sua frente.