capítulo 35

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Após isso, vamos para a cozinha e tentamos cozinhar algo mas nos beijamos mais do que preparamos alguma coisa. É como se esse amor estivesse guardado durante toda a vida e só agora foi libertado nos fazendo ser obrigados a curtir o máximo possível. Chegando a tarde a neve para e dá lugar ao sol que, timidamente, tenta aquecer um pouco enquanto lanchamos.

- falou com George sobre a época em que estamos?

Five: ele disse que hoje é dia 15 de dezembro de 1850, eu acertei nas contas.

- sim. Eu também estava pensando em ver como nossos filhos estão.

Five: boa idéia, eu acho que eles devem ter crescido.

- também acho, quer chamá-los?

Five: como chama?

- sei lá, você só chama.

Five: apareçam filhos.

Nisso eles começaram a se soltar do nosso corpo e ficar enfileirados na frente da mesa.

Five: wow vocês estão...

- maiores, eu diria que já tem mais de 10 centímetros.

Five: o engraçado é que eles saem do nosso corpo magicamente medindo menos que um grão de areia.

- é bem estranho, mas enfim, nosso amor mede 10 centímetros.

Five: pequeno, quero maior.

- calma, temos a semana inteira e eu tive algumas ideias.

Five: posso saber quais suas ideias?

- a noite te conto.

Five: eu sou ansioso, vai que eu morro.

- dramático, mas você reparou que nossos filhos tem asinhas?

Five: sim, chamamos eles e nem falamos nada, puxe assunto.

- an ok. Como vocês se diferenciam?

Respondem que não conseguem além de que não interagem entre si, apenas ficam adormecidas em nosso corpo.

Five: me sinto um pouco aliviado porque achava que nos observavam o tempo todo.

- realmente. Vocês conseguem se comunicar com qualquer pessoa ou só nós?

Respondem que só nós entendemos o que falam.

- parecemos dois esquizofrênicos conversando com eles.

Five: tenho que concordar. O que acha de darmos comida para os animais agora que tem um pouco de sol?

- ótima ideia, podem se esconder novamente filhos.

Eles entram novamente da mesma maneira que saíram, sem causar dor nem sendo perceptível.
Colocamos mais algumas blusas e saímos. Ainda venta muito e há muita neve, fazendo automaticamente meu nariz escorrer.

Five: cuidado para não pegar um resfriado.

- não se preocupa, você não tá com frio?

Five: sei lá, ando meio amortecido.

- credo. - ele segura em mim nos teleportando para dentro do celeiro.

Five: isso é bizarro né?

- o que?

Five: George mantém os animais no celeiro.

- é por causa do frio, imagina eles lá fora, iriam morrer.

Five: faz sentido. - ele fala pegando milho e despejando para os porcos.

- animais agressivos.

Five: esses porcos são estranhos, olha como comem.

- sim, parece que conseguiriam comer pedras facilmente.

Eu dou um pouco de silagem para as vacas e milho para as galinhas.

Five: acho que acabamos.

- acabamos.

Five: nossa, olha que lindo aquela pilha de capim seco. - enquanto me viro para olhar ele me empurra fazendo cair na pilha macia.

- eii! - ele se joga do meu lado rindo.

Five: surpresa!

Ele vem devagar por cima de mim me beijando. Enquanto eu estou gelada de frio, ele emana tanto calor...

Five: essas blusas não colaboram, nos separam demais, vamos pra dentro?

- agora eu preciso tomar um banho, você me sujou toda.

Nos teleportamos para dentro a fim de tomar banho.

Uɴғᴏʀᴇsᴇᴇɴ || Five Hargreeves Where stories live. Discover now