CAPÍTULO 6

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Quando pedi um tempo a Casey e saí, fui diretamente para o banheiro do supermercado

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Quando pedi um tempo a Casey e saí, fui diretamente para o banheiro do supermercado. Tirei a jaqueta, abri a torneira e molhei rosto, mãos e pescoço, me secando com toalhas de papel. Também passei uma mão úmida no cabelo e encarei meu reflexo por alguns segundos antes de sair. Eu detestava ficar ansioso com situações que normalmente não deveriam deixar ninguém ansioso, mas aquilo era algo que eu não podia controlar.

Enquanto ia de encontro a Casey, pude ver que ela falava ao telefone, então andei calmamente para que ela conseguisse terminar a ligação antes que eu a alcançasse. Não queria atrapalhar.

- Vamos?

- Sim.

Eu não disse mais nada, nem Casey. Fomos o caminho em silêncio e quando chegamos na casa de Atlas, ela entrou primeiro, batendo os pés. Parecia chateada com algo, mas não me atrevi a perguntar com o quê. Entramos pela cozinha, subimos as escadas e encontramos o anfitrião no corredor, parecia estar à nossa espera.

- Até que enfim - Atlas disse, aliviado. - Ela não reage nem a um beliscão.

- O que houve? - perguntei, preocupado.

- A Molly entrou em estado de coma. Não sei como ela ficou bêbada tão rápido. Desmaiou e agora não reage.

- Acha que deveríamos levá-la ao hospital? - Casey indagou.

- Não precisa - respondi, entrando no quarto depois dos dois. - Basta levarmos ela para casa e nada que beber muita água e uns remédios não resolva.

- Ok, doutor - Atlas sorriu.

- Já tentou falar com os pais dela?

- Eles não atendem.

- E o irmão? - Casey segurou no rosto da amiga e deu leves batidas.

- Caixa postal.

- Tudo bem, ela vai comigo.

- Posso deixar vocês em casa, se quiser - me ofereci e Casey me olhou inquisitiva.

- Você ainda pode se divertir, tem certeza que quer perder seu tempo com isso?

- É bom ajudar, e tenho certeza que Atlas não vai se importar, afinal, teremos outras chances para festejar, não é mesmo? - olhei para Atlas.

- Só cuidem da Molly e isso já me deixa imensamente feliz.

Casey sorriu fraco e se despediu de Atlas com um abraço. Fiz o mesmo e me aproximei de Molly na cama.

- Vamos lá.

Casey abriu a porta do meu carro para que eu pudesse colocar Molly no veículo. As garotas foram no banco de trás e eu dirigi para o endereço indicado por Casey, que acabou dormindo no percurso. Quando chegamos, ela entrou primeiro, depois eu, com Molly nos braços, ainda inconsciente. A casa era pequena, mas confortável, o ar leve e a sala cheirava a alfazema. Sofás medianos moldavam o centro do cômodo e no andar de cima as paredes do corredor eram ornadas com alguns quadros com diversas imagens: um casamento, crianças e patinação, o que eu julguei serem fotos de Casey e Susanna.

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