CAPÍTULO 7

22 1 0
                                    

Levei Casey até o Caravane, um café que, de carro, não ficava muito longe do ginásio

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Levei Casey até o Caravane, um café que, de carro, não ficava muito longe do ginásio. Nos acomodamos numa mesa aos fundos e fiz os pedidos para a garçonete. Um café gelado para ela e um latte para mim. A observei enquanto ela se distraía.

- Como a Molly está?

- Bem - Casey me olhou. - Ela pediu para se desculpar a você pelo transtorno quando eu contei o que aconteceu.

Soltei um riso.

- Já passei por isso, não tenho motivos para julgá-la. Mas e você, como se sente?

- Bem, eu acho, apesar do cansaço. Tenho uma consulta com o nefrologista amanhã, confesso que estou um pouco nervosa. Mas por que eu estou falando isso? - Casey riu. - Você nem é meu médico.

- A menos que você queira que eu seja.

- Mackenzie, você... Sério, está perdendo tempo na medicina, deveria inaugurar um show de stand-up. Você é engraçado - Ela balançou a cabeça, olhando para o lado.

- Devo levar isso como um elogio ou uma ofensa?

Casey continuou sorrindo. A garçonete trouxe nossos pedidos e se afastou. Casey tomava seu café tranquilamente enquanto eu a admirava. Parecia obcecado, mas quem nunca viu algo ou alguém tão bonito que quis ficar olhando o tempo inteiro? Se eu acreditasse em amor à primeira, segunda ou terceira vista, diria que estava apaixonado por ela.

- Bom... - comecei. - Antes de ir até o ginásio eu me atrevi a passar numa livraria e pegar isto - enfiei a mão no bolso interno do meu casaco e tirei um exemplar de Alexandre Dumas.

- "O Conde de Monte Cristo" - Casey leu, depois de o pegar da minha mão. - Eu disse que leria.

- Eu não sabia, então preferi garantir que você pelo menos o tivesse na sua casa - sorri. Os olhos de Casey brilharam como um cristal sob a luz artificial da cafeteria.

Antes que ela dissesse alguma coisa, um rapazinho de mais ou menos doze anos nos interrompeu. Ele carregava um cesto com rosas vermelhas e usava roupas puídas, mas limpas.

- Boa tarde. Desculpe atrapalhar, é que eu ajudo minha mãe a vender flores e queria saber se o senhor não gostaria de presentear sua namorada com uma rosa - O garotinho sorriu e eu retribui.

- Bom, ela não é minha namorada, mas, sim, eu gostaria de presenteá-la com uma rosa - olhei para Casey, que balançava a cabeça, parecendo incrédula. - Você não é alérgica a rosas, é?

- Não, Matthew, eu não sou.

Fiquei feliz em ver Casey sorrindo e mais ainda ao ver o sorriso do garoto quando entreguei discretamente uma nota de 50 dólares para ele em troca da flor.

- Obrigada, amigo - agradeci. - Pode ficar com o troco.

O garoto continuou sorrindo e saiu depois de agradecer. Me virei para Casey e estendi a rosa para ela.

O Melhor de NósWhere stories live. Discover now