Construindo meu futuro - HARMIONE

13 - "Temporada 77/78".

O mês de outubro chegou e trouxe consigo o início da temporada 77/78 de quadribol em Hogwarts.

E não haveria melhor forma de começar uma temporada de quadribol se não fosse com um clássico entre as casas, especialmente entre aquelas que já tinham uma rivalidade estabelecida praticamente desde a época de sua fundação.

Grifinória x Sonserina.

Os ânimos estavam a flor da pele, essa era o tipo de partida que ninguém, nem mesmo as pessoas que não eram amantes do esporte bruxo, queria perder, onde as equipes definitivamente se recusavam a "entregar" o jogo – era quase como uma questão de honra.

E se você precisar de uma casa com integrantes orgulhosos, pode contar com a Grifinória. Não que a Sonserina fique atrás, não, muito pelo contrário. Por esse motivo Hogwarts estava tensa, em todos os corredores você podia ouvir burburinhos a respeito do jogo, apostas sendo feitas sobre placares, jogadores.... tudo, tudo estava sendo apostado pelo restante dos alunos. Havia até uma dupla de irmãos gêmeos com os cabelos ruivos como fogo e sardentos que coletavam todas essas apostas.

Irmãos que lembravam a Harry uma duplinha de ruivos muito bem conhecida e o simples pensar neles fazia seu coração se partir. Fabian e Gideon Prewett, irmãos de Molly Weasley, foram membros da primeira geração da ordem da fênix, ele se lembrava deles pela fotografia que já havia visto da ordem da fênix quando estava em seu quinto ano. Já sabia de quem os gêmeos Weasley haviam herdado seu lado maroto.

As aulas em que a turma era dividida entre Sonserina e Grifinória já eram por si só tensas, no entanto, agora estavam especialmente ácidas. Até era possível ouvir comentários provocativos sendo feitos.

Os grifinórios são esquentados por natureza, todos sabem disso. Perdem a cabeça com uma certa facilidade, são teimosos, competitivos, tem uma coragem que chega até mesmo a ser imprudente e acima de tudo eles defendem. Defendem sua casa, seus companheiros, tudo o que eles prezam eles defendem com unhas e dentes. Por outro lado, temos os sonserinos, é inegável que eles possuem sangue-frio e uma lábia invejável, são inteligentes, embora só a Corvinal seja lembrada por isso, astuciosos e acima de tudo sabem usar tudo isso ao seu favor.

Então, quando havia um confronto direto entre essas duas casas as estratégias eram claras: Sempre que podiam os Sonserinos faziam comentários abusados, no tom mais baixo possível para que ninguém, além do grifinório alvo, pudesse escutar. A reação também era bem clara, os grifinórios não faziam o tipo que escutavam calados, não, eles revidavam. Então, em poucos segundos de provocação o pandemônio já estava instalado em Hogwarts.

Em outros anos os maiores precursores e apoiadores do caos seriam os Marotos: Liderados é claro pelo capitão do time da Grifinória, James Potter, sendo plenamente apoiado por seu fiel escudeiro e também batedor do time, Sirius Black. Remus Lupin não gostava de se envolver nesse tipo de confusão, ele gostava do lado maroto de fazer brincadeiras é claro, mas não gostava de todo o caos das brigas com os sonserinos. No entanto, ele era um grifinório e acima de tudo um maroto, então era óbvio que se seus melhores amigos entrassem em um confronto ou em uma confusão ele estaria ali para apoiá-los, para ajudá-los a se safarem ou para brigar junto, esse era o lema dos Marotos, se eles estivessem juntos o resto de nada importava porquê eles teriam uns aos outros. Peter Pettigrew considerava os marotos como uma espécie de benção especial em sua vida, eles eram engraçados, populares e poderosos, ele não se considerava nada disso, então tê-los como seus melhores amigos só poderia ser um presente divino, ele não gostava de fato de entrar em brigas, não confiava em seu potencial para se safar sozinho, todavia, ele não estaria sozinho, ele sabia disso, se estivesse em apuros, James, Sirius ou Remus apareceria e o salvaria, então, por isso, ele entrava nas brigas que Black e Potter começavam.