Como posso dizer isso sem desmoronar?
Como posso dizer isso sem assumir as consequências?
Como posso transformar isso em palavras
Quando isto é quase demais para a minha alma sozinha? — Hurts like hell - Fleurie————————————————————————
~Escutem a música do YouTube com o cap ~
————————————————————————Daisy:
A maneira como ele disse meu nome, como se fossem duas palavras "dai-sy " faziam meu batimento cardíaco acelerar e minhas pernas parecerem geleia.
Pisquei várias vezes e balancei a cabeça como se estivesse maluca.Talvez eu estivesse ficando maluca mesmo.
Eu apenas estou cansada de ficar em pé, e agitada por perguntar algo a ele.
Isso é tudo.E além do mais o que eu deveria perguntar?
Eu tinha quatro perguntas, já que ele havia roubado uma delas. Havia tanto que eu queria saber...Eu poderia perguntar a idade dele.
Mas isso não era importante o bastante.
Eu podia perguntar se ele realmente matou outras pessoas...
Mas talvez fosse uma pergunta séria demais.
Não deveria jogar algo assim de cara, não é?Deveria ser uma pergunta importante o bastante para me responder algumas dúvidas, mas não o bastante para ele se irritar e querer acabar com o jogo.
Havia ainda uma dúvida. Uma dúvida que eu tinha desde que o vi.
— Há quanto tempo você está aqui?— questionei — Eu te perguntei isso uma vez, mas você não me disse.— Boa garota — ele parecia orgulhoso, e eu me senti bem comigo mesma diante do elogio.— Duas semanas.
— Oh.
Uma coisa era imaginar, a outra era saber.
Duas semanas inteiras, sozinho, preso naquele lugar.
Meu coração despencou um pouco.
Isso fez a questão pairar sobre nossas cabeças.
Quanto tempo mais?
Se em duas semanas em que ele esteve aqui nada mudou, então... como eu seria livre?
Duas semanas sozinho e ele parecia mais normal do que outras pessoas estariam nessa situação, dei um crédito a ele.
Eu já havia ficado trancada no meu quarto por mais vezes do que eu queria lembrar, mas nunca por tanto tempo.
Duas semanas sem ver a luz do dia.
Parecia... aterrorizante.
Não era de se admirar que tudo estava quebrado. Ele devia ter feito isso por frustração, com o passar dos dias. Eu sei que eu faria o mesmo.— É — ele respondeu, com o rosto em branco.
Apertei os lábios, com a esperança se rachando em pequenos pedaços, cada vez mais.
O que eu esperava, afinal?
Esfreguei os braços, desconcertada.— Como você ficou órfã? — Ele perguntou na vez dele, sem arrodeio.
Eu estava preparada para essa pergunta.
Graças aos alunos e professores de todas as escolas que frequentei.— Meus pais sofreram um acidente de carro quando eu tinha doze anos— respondi com a voz automática, como respondi tantas outras vezes.
— Então, não é algo recente. — ele me encarou, com os lábios franzidos.
— Não. — respondi e balancei a cabeça.
Por quê ele tinha dito isso?
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O filho de Jeff the killer
HorrorA maçã podre não cai longe da árvore duas vezes... Jonah, o segundo filho de Jeff the killer e Sarah, não é o que eles esperavam. Quando seu filho assassino se recusa a obedecer, o que mais um pai pode fazer? Trancafia-lo em um porão, óbvio. Jona...