O filho de Jeff the killer

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Um homem com um plano, ou um visionário?
Eu escolho as duas opções, muito obrigado.

Balancei a cabeça, abismado com minha genialidade.
Estava tudo indo de acordo com o plano.

Argh. Se eu apenas tivesse feito aquilo antes.
Mas então, não teria sido aquela garota, refleti, enquanto a observava com atenção.

Não, lógico que não.
Tudo foi como deveria ser.
Ela era a aquisição certa para o moleque.

Eu tinha errado nas outras garotas. E aquele erro, eu levaria para sempre.
Nenhuma delas tinha o olhar.
Da vítima perfeita.
Até ela.

E eu quase decidi que ele não tinha solução.
Mas eu não poderia fazer aquilo com sarah.
A única razão pela qual ele ainda respirava.
Até mesmo agora, ele devia agradecer a ela por ainda estar vivo.

Quão facilmente eu poderia terminar com a vida insolente dele.
Fácil de se fazer, difícil de conviver.

Haviam certos... limites que um homem como eu deveria lembrar de não ultrapassar.

A linha era tênue entre o que eu podia ou não fazer.

Nem mesmo eu ultrapassaria aquela linha, e mataria o filho meu e de Sarah.

Aquilo pertencia ao passado.
Uma parte minha que eu deixei para trás, verdadeiramente.

E enquanto eu olhava do lado de fora do quarto os dois pombinhos dormirem, um dejavu me atravessou, e eu me vi ali, no lugar dele.

Mas a mulher ao meu lado, não era aquela, era a minha mulher.

Aos poucos, ele iria entender.

Ele ainda não havia chegado lá, mas para que existiam os pais?

Eu daria uma forcinha a ele.

Olhei para o relógio no meu celular quando soltei um bocejo silencioso.

Era quase de manhã, e eu deveria estar dormindo, mas onde eu estava? Cuidando das crianças.

Um pai nunca dorme.

Jonah, você tem tanto que me agradecer.

Me virei para ir embora, mas não antes de dar um breve, mas não último, olhar sobre meus ombros para eles.

Eu voltarei em busca do meu agradecimento.
E até lá, eu teria que dar o empurrãozinho para que Jonah finalmente pudesse escolher o que ele iria ter como prioridade.

O que era um homem sem um propósito?

Nada.