Resplandecente Luar Prata

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Moriarty

Moriarty havia passado no bar e ajudado seus pais, mas sua mente estava em outro lugar, ele apenas pensava em terminar seus deveres com seus pais logo e partir daquele lugar.

— Moris seu vagabundo, se não vai ficar focado saia daqui, não precisamos de inúteis no meio da batalha – Gritou o pai de Moriarty.

Moriarty olhou para os lados desnorteado com a altura da voz de seu pai, mas ao compreender aquilo dito por ele foi logo abraça-lo e em seguida abraçar sua mãe.

Após ir para seu quarto e rapidamente colocar a mesma jaqueta do dia anterior, Moriarty saiu a passos largos passando com velocidade pela cozinha e apenas acenando para os seus pais em despedida. Como em um passe de mágica Moriarty chegou ao ponto minutos antes de seu ônibus aparecer no horizonte, com um simpático sorriso subiu os degrauzinhos olhando para o motorista e retirando as moedinhas que depositou sobre a palma do cobrador, com passos quase saltitantes Moriarty sentou-se em um dos primeiros assentos e depositou uma de suas mãos sobre sua coxa e começou a bater rápida e suavemente com a ponta de seu dedo médio.

A direção do ônibus era para o leste da cidade, local que previsivelmente ele deveria ir hoje mesmo sem ter escutado nada nas rádios, a cada instante que se aproximava sua ansiedade aumentava. O sol lentamente se deitava no horizonte.

Ao chegar na rua principal da Zona Leste, a mesma do dia anterior Moriarty desceu e olhando para cima falou pra si mesmo:

— Agora... Aonde diabos ir? – Logo em seguida deu de ombros e simplesmente começou a caminhar.

Rápidos passos eram dados pelo franzino Moriarty, que trazia consigo sempre um sorriso no rosto, ao passar por um barzinho, de boa aparência e bem arrumado, ele teve sua atenção puxada para a televisão ao ver uma chamada de um jornal com a visão periférica.

— Aaaah, então é ai! – Exclamou – Vejamos... daqui até lá... certo é pra lá.

Moriarty ao terminar de falar começou a voltar pelo caminho que vinha e alguns minutos depois subiu por uma rua menor, adentrando mais profundamente na fria Zona Leste.

Arthur

Enquanto digitava em seu notebook Arthur olhou as horas e se levantou, indo até sua cozinha e pegando um comprimido de uma pequena caixa repleta de comprimidos iguais, em seguida encheu um copo de água e tomou seu remédio.

— Bem melhor... agora de volta ao trabalho. – Arthur suspirou ao terminar de falar.

Menphis

Judi abria a porta silenciosamente para logo em seguida a fechar e virando-se para a Menphis falou:

— Ele ainda está acordado, mas hoje é um daqueles dias em que ele está rabugento, acho melhor...

— Não entrar, eu sei, só porquê vim mais cedo hoje dei essa má sorte, bom Judi, boa sorte com ele hoje, vou para meu quarto tomar um banho, se der pede pra cozinharem meu jantar já.

— Quando for pegar algo para comer pedirei, bom banho senhora.

Moriarty

A lua brilhava imponente no céu, Moriarty estava sentado em um bar, bebendo um simples suco de laranja e olhando para a construção a sua frente.

Era um estacionamento de dois andares, dois policiais guardavam a entrada e poderiam haver mais no interior, mas Moriarty tinha confiança de que se houvesse alguém seria apenas um gato pingado, logo atrás havia uma casa de três andares e dois prédios aos lados. Das janelas do terceiro andar da casa era possível se saltar facilmente no segundo andar do estacionamento, aquilo que Moriarty ainda tinha que pensar era no "como" ele faria aquilo, não podia simplesmente invadir a casa, nem inventar uma desculpa muito na cara, então o que fazer?

A Minha PazWhere stories live. Discover now