Um Mês em Poucos Dias

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Aproximadamente um mês depois

Moriarty

No terraço Moriarty se encontrava sentado recostado na estrutura base das caixas d'água, ele olhava o horizonte com um olhar sonolento ao mesmo tempo que com uma mão retirava seu celular do bolso e após o desbloquear rapidamente digitando uma longa senha ele foi nos contatos e ligou para o primeiro:

— Fala vovô, como foi o trabalho de hoje? – Moriarty riu ao terminar de falar.

— Vovô é a tua bunda – Riu a pessoa do outro lado da chamada – quanto ao trabalho foi como você disse, ontem estavam todos relaxados e saíram pra beber as escondidas, aproveitei para ver as fichas das vítimas que me pediu.

— E?

— Você não cansa desse cinismo? – Perguntou o homem carregando na sua voz uma indignação bem humorada.

— Nem um pouco, quanto as fichas, espero que as tenha devolvido pro lugar correto, e agora vamos terminar de cuidar do falso aproveitando que... – Enquanto o "blem, blem!" do sinal tocava Moriarty se levantava e caminhava até o parapeito, ao mesmo tempo continuava falando com o homem do outro lado da chamada.

Arthur

Com o fim da aula Arthur saiu com rápidos, entretanto constantes e firmes, passos em direção a sala dos professores. Quando estava virando a porta e entrando na sala ele viu Linda correndo desengonçadamente no meio dos alunos que iam contra ela. Arthur ficou na porta, a esperando, e quando ela chegou, com os cabelos bagunçados e levemente esbaforida, ele disse:

— Linda eu já lhe disse que não precisa correr, eu a aguardo sem problemas, ainda nem mesmo tomei minha xícara de café.

— Eu te juro Arthur, um dia eu chego antes de você e vou ver esse seu queixo caído lá no chão. – Ela disse enquanto se apoiava no Arthur e olhava para cima com um sorriso, fintando assim os olhos cor de mel de Arthur com seus olhos castanhos.

— Vamos entrar e tomar um pouco de café enquanto você recupera o folego, que tal?

— Com você oferecendo tão gentilmente assim como eu poderia recusar? – Os dois riram após Linda falar.

Primeiro Arthur entrou, e logo em seguida Linda, guardaram seus materiais e então Linda virou-se para Arthur e falou:

— Pedra, papel e tesoura? – Enquanto isso ela batia seu punho direito levemente sobre sua palma esquerda e sorria.

— Não precisa, pode deixar que eu pego o café, até porquê imagino que correr com esse salto tenha acabado com os seus pés, não é?

— Talvez... – Confessou Linda enquanto tirava o salto levemente alto para descansar um pouco os pés.

Simultaneamente Arthur caminhou até a garrafa de café e colocou dois dedos para ele e um para linda, dessa forma voltando logo em seguida com as xícaras.

— O Daniel chegou atrasado hoje de novo? – Arthur sorriu ao perguntar, dando o primeiro gole em sua xícara.

— Nem me fale dele, hoje chegou perto do fim da aula, tô achando que seu amiguinho tá influenciando-o. – Linda riu ao terminar de falar.

— Se o Moriarty quisesse mesmo tenho certeza que conseguiria, mas duvido que seja culpa dele. – Arthur devolveu a risada de linda com uma suave e baixa risada.

Os dois seguiram conversando sobre seus dias até o ultimo gole de café ser dado, os dois exalavam pelo ambiente um ar de casal, por mais que nenhum dos dois assumisse algo quando perguntados. Ao fim do café, ambos se levantaram e partiram para o carro de Arthur, como havia se tornado costumeiro

A Minha PazWhere stories live. Discover now