1°| Capítulo 09: Baji Keisuke

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point of view ofMAYA MIYAZAKI

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MAYA MIYAZAKI


Fico longos minutos inerte em pensamentos nublados pela dor nos meus punhos, braços, e pernas. Fico parada em cima da poça de sangue apenas respirando ofegante e sentindo cada dor que passava por meu corpo.

— Que porra? — Uma voz me acorda dos devaneios me fazendo arregalar os olhos acordando pra vida.

Viro minha cabeça abruptamente na direção da porta de entrada da academia e lá vejo um demônio, cujo nome é Keisuke Baji, um dos meus motivos pro surto atual.

— Filho da puta — Digo já voltando a minha raiva inicial que tinha passado.

— Opa, opa, opa! Pensei que ia ouvir um "Que saudades Baji" não um xingamento com você toda fudida aí — Fala Baji apontando pra o sangue e tudo.

Baji entra na academia e caminho na minha direção com um semblante sério, logo ele está parado na minha frente segurando meus punhos com cuidado e pisando na poça de sangue.


— Você fez aquilo de novo não é, Maya? — Fala ele agora olhando pra parede depois de observar meus punhos ensanguentados.

— Não te interessa, como você entrou aqui? E como sabia que eu tava em Tokyo? — Pergunto rápido demais puxando minhas mãos no aperto do mesmo.

— Maya, me mostre suas mãos — diz ele olhando nos meus olhos

Viro meu rosto pro lado contrário me negando a mostrar o estrago, mas o moreno puxa minhas mãos oque faz doer um pouco e eu solto um resmungo o fazendo arquear as sobrancelhas.


— Eu já disse — Começa Baji mas só agora repara nas faixas encharcadas de sangue nas pernas e braços — Que porra é essa?

Baji olha de cima abaixo e antes que eu possa falar algo ele me pega no colo me carregando pra fora da academia em quanto eu mandava o mesmo me soltar, quando vejo já estávamos no banheiro e Baji me põe sentada no banco que havia na frente da pia, ele liga a torneira é coloca minhas mãos em baixo da água fria.

Sinto a água gelada bater nas feridas abertas e mordo minha língua pra não soltar um grito, e quando vejo Baji já está tirando as faixas sujas de sangue que enrolavam meus braços e ver os pontos com linhas pretas que haviam aberto. Os pontos abriram um pouco e por isso a faixa ficou naquele estado, sangue não parava de sair de dentro da cortes.

𝐈𝐌𝐏𝐔𝐋𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑 - ᵗᵒᵏʸᵒ ʳᵉᵛᵉⁿᵍᵉʳˢWhere stories live. Discover now