EM REVISÃO
Maya Miyazaki, uma mestiça brasileira e japonesa que resolve voltar para Tokyo após anos desde a última vez que fora pra lá. Uma garota difícil e com um temperamento curto, carismática e que facilmente se envolve em confusões.
(Resumidam...
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point of view of MAYA MIYAZAKI
Encaro os olhos de Keisuke com indiferença disfarçando minha diversão pela situação, estralo a língua no seu da boca cruzando os braços.
— Oque você quer Baji? — Pergunto de braços cruzados
Baji abre um sorriso mais cínico que o meu anterior revelando seus caninos afiados que se destacavam em sua aparência sempre.
— Brincar de casinha — Debocha Baji ainda sorrindo mais logo se afastando e se encostando na pia a pouco metro de distância de mim que continuava encostada na parede de braços cruzados
— Isso que dá beber tanto sabendo que é fracote pra álcool — Murmuro chutando os pés do moreno que quase se desequilibra
— Você é tão cruel May-May — Sibila Keisuke soltando uma risada divertida — Eu acho que grande parte dos fundadores são masoquistas por gostar da Crueldade da Ceifadora
Baji me olhava nos olhos enquanto tirava um elástico do bolso e amarrava seus cabelos longos deixando a mostra a lateral raspada que destacou os piercing que antes não era visíveis na orelha esquerda do moreno.
— Sempre digo que vocês são masoquistas, principalmente o anão, mas ninguém me escuta — Resmungo indo até ao lado do keisuke e me sentando em cima da pia ao seu lado
— Escutamos, mas poucos admitem — Diz Baji ao terminar de soltar o cabelo e se virar pra mim ficando na minha frente — Como é que diziam mesmo? "A Ceifadora da Tokyo Manji não deve ser idolatrada e sim temida por sua crueldade sem igual"
Após a fala de Baji eu solto uma risada sincera ao me lembrar quem é em qual situação me disseram aquilo, apoio meus braços nos ombros do moreno.
— Aquele seu Judas, era o sujo falando do mal lavado — Digo e Baji concorda sorrindo em deja-vu
— A parte da crueldade é verdade, você é tão cruel comigo May-May — Disse Baji desviando o olhar pra minha boca me fazendo sorrir maldosa
O puxo pela cintura usando minhas pernas e fico a poucos centímetros do seu rosto antes de falar.
— Você não é tão especial para que eu seja especialmente cruel com você, querido dracula — Falo sorrindo antes de vê-lo fazer uma careta e juntar de vez nossos lábios sem muita cerimônia ou enrolação
Suas mãos cheias de anéis vão em direção da minha cintura por baixo da blusa e tomo um choque térmico ao sentir sua mão gelada tocar minha pele exposta por baixo da blusa e agarrar minha cintura com força me trazendo pra mais perto enquanto minhas mãos agarram sua nuca com fervor, cravando ali as unhas e o escuto gemer abafado por meus lábios que se movia em sincronia com os do moreno assim como nossas línguas que pareciam entrar em cada vez mais sintonia mesmo que brigassem pelo domínio total do beijo caloroso que se desenvolvia cada vez mais.
