Capítulo 7: O massacre do corredor assombrado

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Entraram no quarto das meninas e mataram Samantha. A cabeça permanecia no quarto, enquanto o corpo estava no corredor, uma cena horrível. Suas colegas de quarto, Bárbara e Natália, choraram ao encontrar o corpo.
— Eu não vi nada, estávamos bêbadas. — disse Natália a Danilo.
— Vocês fogem bastante do colégio, né?
— O que isso tem a ver com a morte de Samantha?

— Vou sentir falta da Samantha, era dela as ervas que nós fumava. — comentou Bárbara.
— Sua amiga morreu e você está preocupada com ervas? — perguntou Danilo.
— Eu não vou passar o ano inteiro chorando, não vai trazer ela de volta.
— Aonde estavam entre a noite de 23:00 e a madrugada de 1:00?
— olha, fomos ao bar, chegamos aqui lá pelas 23:30 e dormimos, estávamos bem loucas.

Elisângela, a vice-diretora, soube da fuga das garotas, e tchan...
— É só eu dar as costas, que vocês aprontam. — dizia Elisângela.
— Se está de costas, como sabe que estamos aprontando? — perguntou Bárbara e Natália riu.
— Bárbara, não me venha com gracinhas. Eu vi as filmagens das câmeras, e lá estavam vocês saindo para farrear. Final de semana na escola.
— Isso não é Justo. — disse Natália.
— Jonas é seu pai, né? Você tem sérios problemas neurológicos, iguais aos dele. — comentou Bárbara.
Saíram da sala e Bárbara disse:
— Loira do banheiro.
— Eu ouvi. — gritou Elisângela.

A ideia de que Rodrigo estava matando todo mundo se tornava mais convincente, parecia coisa de um fantasma, sem rastros, pistas.
Realmente seria algo sobrenatural?
Durante a noite, houve um apagão, dez minutos depois gritos foram ouvidos. Clareou só quando amanheceu, 3 professores morreram.
Ana Paula Mello, professora de português (R.I.P).
Luís Carlos, professor de geografia (R.I.P).
Henrique Vasconcelos, professor de educação física (R.I.P). Todos sem cabeça, sem as mão e sem os pés, tudo espalhado pelo corredor.
— Quem desliga as luzes não aparece nas câmeras. — dizia Danilo. — Estão despistando a polícia.
— Acha que hackers pode ter invadido o sistema da escola? — perguntou Pamela, detetive, parceira de casos de Danilo.
— Acho não, tenho certeza. É o maior caso que já peguei.

— Olha, se eu soubesse hackear as câmeras do colégio, eu faria isso para aprontar escondido do Jonas e da filha doida dele. — disse Bárbara, quando foi interrogada.
— Filha doida?
— A loira do banheiro.

— Por que sempre interrogam a gente? — perguntou Natália.
— Porque você e a Bárbara aprontam tanto, que quase moram aqui, mas nunca ouvem ou vê algo suspeito porque estão bêbadas ou fumaram maconha.
— Somos adolescentes cheias de hormônios, você esperava o que? Não é meu trabalho prender as pessoas, é o seu.
— Então por que estão se metendo no caso? Vira e mexe estão falando com alguém, procuram por pistas, até brincaram com o tabuleiro Ouija para falar com Rodrigo dos mortos.
— Se você não faz o seu trabalho direito, os alunos fazem. Nossos pais não pagam uma nota preta a toa, queremos segurança.
Danilo ficou quieto. Fazia sentido. O colégio era o mais caro do bairro de Halsville, deveria ter segurança extra. Os alunos deveriam se sentir seguros e os pais queriam ficar tranquilos.

O CORREDOR DO MEDOحيث تعيش القصص. اكتشف الآن