Capítulo 9: Uma lista de Suspeitos

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Cerca de 2 meses se passaram desde os ocorridos  macabros no corredor. Estariam perto de desvendar esse mistério? Alguém mais morreria no corredor? O que estaria acontecendo? Não havia respostas para essas  perguntas. Isso estava levando muitas pessoas ao medo extremo e loucura.
— Elisângela. — disse Natália entrando na sala da vice-diretora com sua fiel escudeira: Bárbara. Sentaram-se diante dela. — como vão as coisas?
— O que vocês estão fazendo aqui? Aconteceu algo?
— Aconteceu. Desvio de verba. Está sabendo de algo? Eu devo chamar a polícia? — perguntou Bárbara.
Elisângela riu.
— Do que vocês estão falando?
— Estamos falando da cara de pau do seu pai. Desviar dinheiro do colégio é uma pilantragem sem tamanho. — disse Natália.
— Primeiramente, meu pai não desvia dinheiro. Segundo, se vocês estão o acusando de tal absurdo, quer dizer que andaram  bisbilhotando o que não é da conta de vocês. — disse Elisângela.
— Se Jonas não desvia dinheiro, ele anda fazendo? Ele é gigolô? — perguntou Bárbara.
Natália riu, Elisângela também não segurou o riso e deu uma gargalhada.
— Isso não é verdade.
— É o que veremos.
Se levantaram e sairam da sala.
Natália ainda ria.
— Chamar Jonas de gigolô foi demais. — disse Natália rindo.
— Se ele não desvia dinheiro, uma dondoca rica dá dinheiro para ele, sustentando ele, isso é um gigolô.
Passaram o dia todo rindo disso.
— Será que entendemos tudo errado? — dizia Natália. — Acho que Jonas não mataria Rodrigo, não por ser um gigolô.
— Vai saber, estão matando por qualquer coisa hoje em dia.
Durante a noite, os alunos (alguns alunos) apagaram as luzes e brincaram de esconde-esconde. Pelas câmeras, Elisângela viu a zona toda no corredor. Roseli Silva, professora de história estava no colégio.

Elisângela subiu.
Roseli subiu.
O assassino mascarado também subiu.
Matou Roseli, feriu Elisângela.
Degolou 6 alunos.
— Elisângela. — dizia Natália lhe abraçando. — Vou chamar uma ambulância. Respira. Fica viva. Se você morrer, quem eu e Bárbara vamos perturbar?
A ambulância chegou.
A polícia chegou.
Danilo chegou.

— Por que não interroga Jonas? — perguntou Natália. — Ele desvia dinheiro.
— Seu diretor não desvia dinheiro, já investigamos isso, ele é gigolô. Mas fica de boquinha fechada.
Natália sorriu.
— Bem que a Bárbara disse. Ela falou isso na cara da Elisângela, filha do diretor.
— Sua amiga? Ela é maluquinha da Silva.
— Bárbara tem muita imaginação. Adora inventar histórias.

Elisângela se recuperaria, teve alguns ferimentos mais profundos, levou diversos pontos, não morreu por pouco.
Todos foram interrogados.
Faltava pouco.
— Eu vou te pegar. — dizia Danilo. — Só não tenho provas, mas sei que foi você.

O CORREDOR DO MEDOOnde histórias criam vida. Descubra agora