Capítulo 6 - Fim do primeiro ano

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- Então você finalmente apareceu hein? Quirrel. [Harry disse com um rosto frio e olhos assassinos que brilharam num tom verde perigoso que assustou um pouco o bruxo a sua frente.]

- Ah, você sabia que era eu? E porque não Snape? [Quirrel perguntou numa voz fria e calma, sem gaguejar como sempre.]

- Porque naquele dia do jogo, quando a vassoura começou a tentar me derrubar, eu vi vocês dois juntos, mas eu acredito que apesar do professor Snape não gostar de mim por causa do meu pai, ele nunca me deixaria morrer por causa da minha mãe. Portanto, dos dois que não piscavam o olho, eu descartei Snape quando consegui decifrar os lábios dele, e entender que ele murmurava um contra-feitiço para me salvar. O que restava apenas você, aquele que tentou me matar várias vezes esse ano. O trasgo, você lançou no banheiro para me atrair para salvar minha amiga, pois você sabia que eu iria atrás dela. E tirar os professores da sua cola. Na vez com Neville, você ter pensado que estava bem escondido, mas quando a vassoura dele subiu de repente, eu vi você de relance antes que você fosse embora. O homem que deu o dragão ao Hagrid para tentar expulsá-lo da escola, e quebrar a confiança de Dumbledore nele, aposto que foi você também. Basicamente, toda a desgraça que aconteceu na minha vida esse ano, a culpa foi sua seu desgraçado. Ou melhor, Voldemort. Não é? [Harry disse tudo com um sorriso frio e sarcástico enquanto observava o olhar calmo de Quirrel se abrir num sorriso perverso e uma voz rouca começar a rir como um gato estropiado.]

- Haha, inteligente, assim como sua mãe trouxa, Harry Potter. Deixe-me falar com ele. [A voz arrepiante ordenou e logo Quirrel desfez o turbante roxo, e no espelho, uma cena de terror horrível começou a aparecer. Da pele da cabeça calva de Quirrel, um rosto assombroso saiu por trás da cabeça dele, formando uma cabeça dupla. Olhos vermelhos de cobra, nariz achatado, voz sibilante e olhar cheio de arrogância, orgulho, inteligência, e trevas que por um momento arrepiaram a espinha de Harry, que com sua experiência na vida passada, sabia então que seu inimigo atual era muito perigoso.]

- Voldemort. [Harry disse num tom gélido de ódio e desprezo pelo responsável que o fez ser um órfão de novo e estragou toda a sua vida.]

- Vejo em seu olhar que você já sabe a verdade. E dos rumores que aquele velho espalhou, o menino que sobreviveu não é um estúpido manipulado por Dumbledore não é? Eu vejo o brilho de astúcia em seus olhos, seu ar calmo e frio, e essa sua expressão falsa acostumada a lidar com os outros, escondendo o verdadeiro Harry Potter, por trás de uma falsa imagem de um garoto inocente e trágico. Você é como eu fui, Harry Potter. Você até foi escolhido para a Sonserina, mostra que você é uma verdadeira serpente por trás de sua atitude nobre e corajosa. Se alie a mim, e me dê a pedra que você conseguiu no seu bolso, e caminhe ao meu lado e governaremos o mundo bruxo, Harry Potter. Eu posso trazer seus pais de volta. Não existe o bem e o mal. Só existe o poder, e aqueles que são muito fracos para conseguí-lo. Você pode me odiar, mas você será o mesmo que eu um dia. Eu posso ensinar tudo o que eu sei a você. Apenas me entregue a pedra! [Voldemort deu seu discurso mesmo sabendo que não daria em nada, pois viu nos olhos verdes do menino, uma vontade de aço fria e penetrante, e um orgulho e arrogância entranhado em seus ossos. Voldemort sabia que Harry Potter nunca se renderia a ninguém. O menino era como ele. Somente um líder poderia existir e comandar. Harry Potter nunca seria servo de ninguém.]

- Voldy, você sabe muito bem que nenhum de nós vai dar as mãos nesta vida. Portanto, vamos deixar a conversa pra depois e vamos a luta. [Harry disse encerrando a conversa e num golpe rápido sacou a varinha e lançou feitiços rápidos em língua de cobra que surpreendeu o bruxo das trevas, mas Voldemort rebateu os feitiços facilmente e começou a pressionar o garoto e ficou impressionado pelo nível dele em duelo nessa pouca idade, mas logo Voldemort com vários anos de experiência e feitiços das trevas poderosos, rapidamente derrubou o garoto e fez seu escravo matar Potter esmagando sua garganta, mas Voldemort teve um mal pressentimento quando viu o menino sorrir e agarrar a mão de Quirrel que começou a petrificar e desintegrar. Antes que Voldemort pudesse recuar, viu o menino colocar as mãos no rosto do seu escravo e sentiu a dor em sua alma, pois sentiu o corpo de Quirrel começar a morrer.]

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteWhere stories live. Discover now