Capítulo 36 - Batalha da torre de astronomia

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Depois de relaxar Draco que surtou no banheiro, Harry os limpou antes de apoiar o loiro de volta a sala comunal, levando-o até o quarto dele, o colocando pra dormir em sua cama, antes de sair, mas quando tentou se afastar seu braço foi agarrado por uma mão pálida, mas forte, abrindo um sorriso amoroso em Harry que voltou e deitou na cama abraçando seu namorado manhoso.

Os dias continuaram a passar, com Harry agora livre de tarefas, pois já tinha cumprido a missão do velho em relação a memória do covarde mestre de poções.

Nos dias atuais, ele apenas passava se divertindo e desfrutando do ambiente silencioso e pacífico da escola antes de ter que ir embora no fim do ano. Todos os dias ele pedia a Dobby naa cozinhas que preparasse lotes de comidas perecíveis e não perecíveis, incluindo comidas trouxas que duravam mais do que as bruxas.

Se ele vai passar uma temporada no mato fugindo, ele não ficaria com fome no meio da floresta. Se bem que ele podia apenas esperar em sua mansão coberta com seu feitiço fidelius sumindo do mapa.

Mas por segurança, ele estou em sua mala todo o kit de sobrevivência disponível. Barracas, utensílios de sobreviver ao ar livre, comida, livros, e alguns jogos portáteis antigos para se distrair. E claro que isso também incluía um livro erótico com fotos sensuais que se mexiam de seu namorado loiro em todas as posições comprometedoras na hora do prazer máximo, que lhe faria companhia quando tivesse acumulado muito da falta dele.

No momento atual, Harry nadava apenas de calção no lago negro, flutuando na superfície da água enquanto conversava com sua amiga e ex-professora Sereiano sobre a vida aquática, e ainda jogando xadrez de bruxo com um tentáculo da lula gigante do lago que ele tinha pego amizade também.

Enquanto andava pelos corredores relaxado, topou com Snape no caminho que como sempre, fez a cara de merda de sempre, o ignorando friamente. Harry sentiu uma sacudida em suas defesas mentais, e com um toque de irritação interior, invadiu a mente do morcego de forma silenciosa e muito mais hábil do que o professor, e descobriu a conversa de Dumbledore e ele sobre como os comensais da morte entrariam no castelo. Dumbledore deixaria uma falha na defesa de Hogwarts aberta na torre de astronomia, que seriam guiados por Draco, onde ele armaria aquele teatro para que Snape pudesse matá-lo como um mártir.

Harry não demonstrou nenhuma emoção diferente enquanto passava pelo morcego e ia embora, mas por dentro sua ira com aquele velho e o descaso com a segurança dos alunos dessa escola foi demais.

Não importa que a falha fosse apenas ao redor da torre, ainda era uma falha na segurança. Ele pensou na data, e parece que seria no próximo sábado. Ele teria que se preparar com cuidado.

Durante toda a semana, Harry empacotou tudo necessário para a fuga. Comida extra, e tudo de útil que conseguiu achar na sala precisa na parte onde todas as coisas perdidas estavam escondidas.

O sábado chegou depois que Harry passou a semana toda se divertindo com todos os seus amigos, incluindo uma noite inesquecível e intensa com Draco que estava completamente sem forças para se mexer no final, com seu corpo todo marcado de chupões e marcas de dentes de quando Harry foi mais animalesco.

O corpo de Harry não estava muito diferente, com seu ombro todo marcado, com marcas de unhas sangrentas em suas costas, mostrando o nível de intensidade entre os dois.

Finalmente chegara o dia, com Harry usando uma roupa casual, coberto pela capa seguindo Draco enquanto ele escalava a torre. No topo, estava Dumbledore encarando Draco que tinha a varinha apontada para ele depois de desarmar o grande bruxo.

Quando os outros comensais apareceram, Snape matou Dumbledore que caiu da janela, e Harry lançou feitiços atordoantes nos comensais e em Snape que não conseguiu rebater. No meio do tumulto de feitiços, Harry mirou na varinha de Draco com Expeliarmus e roubou sua varinha, ganhando o direito a varinha mais velha que ele passou e pegou, sentindo a conexão entre eles.

Depois de amarrar todos os comensais e Snape, quebrando todos os seus ossos com o feitiço de Lockhart, roubou suas varinhas, e deu um bom soco e chute em Snape desmaiado tirando a satisfação de quebrar a cara dele.

Pegou Draco desacordado nos braços, ativou o alarme que deixou para Minerva, levantou Draco nos braços junto ao peito, e refez a segurança da barreira antes de aparatar para sua mansão Potter, desaparecendo da escola.

Afinal, a taça já tinha sido destruída quando Dumbledore a trouxe de Gringotes do cofre dos Lestrange. Agora só faltava a parte daquele verme em sua cabeça, e a cobra. Ele descansaria com seu homem até a guerra começar em Hogwarts.

Harry em segredo tinha mandado sua ordem das sombras mandar um aviso para as famílias de todos os alunos para não enviar seus filhos no próximo ano, pois a guerra iria começar e os alunos poderiam morrer.

Mesmo que isso fosse reduzir o poder de fogo, Harry não queria ter o peso de todas as baixas em sua mente. Apesar de ter certeza de que alguns iriam mesmo assim.

E com o assobio da fênix do céu em pesar da morte de seu mestre, Harry foi embora não se importando de ficar para o velório do velho. Pode parecer ingrato, mas desde o começo Harry sabia que o velho o usava como uma ferramenta, então ele usou o velho da mesma forma.

Harry desapareceu com Draco com um olhar frio e sem piedade, enquanto que na mansão Malfoy, Narcisa de malas prontas, segurou a mão de Wing, e desaparatou também.

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteWhere stories live. Discover now