Capítulo 27- Novo ano conturbado

1K 133 2
                                    


Ao entrar na mansão Black, Harry foi entrando e sendo saudado por Monstro que surgiu do nada, e quase sendo estuporado por Moody que suspirou irritado e foi andando na frente.

Harry conversou com Monstro e se atualizou ouvindo as histórias do novo herdeiro Black, que Harry teria que devolver o anel quando seu afilhado completasse 11 anos e fosse para Hogwarts.

Depois de ver que a casa brilhava e não era sombria como teria sido originalmente, Harry viu do corredor Sirius e Lupin sentados lado a lado, com Remo guardando o filho nos braços, e colocando uma mamadeira na boca dele depois de extrair o leite do peito.

Harry entrou na cozinha, e abraçou a senhora Weasley que o empurrou para fora para impedí-lo de ouvir a conversa da ordem, e o empurrou para os quartos acima.

No andar de cima viu primeiro Hermione que gritou seu nome enquanto corria e lhe dava um abraço, seguido por Rony com um sorriso. Harry olhou para seus dois amigos, e percebeu que tinham amadurecido um pouco mais. Rony estava mais alto do que antes e mais definido.

Depois de colocar o assunto em dia, e dessa vez sem começar a explodir em surtos de raiva por sua habilidade em oclumência estar funcionando com força total, apesar de sentir os jorros de sentimentos daquele verme maldito em sua cicatriz, ele bloqueou totalmente e apenas olharia curioso se tivesse alguma visão da mente doentia daquele serial killer.

Com o surgimento de Fred e Jorge e Gina, todos foram para a escada em frente a porta da cozinha, e os gêmeos tiraram uma bugiganga desenvolvida para escutar. Seria vendida na loja de brincadeira que eles abririam, pois Harry ficou com pena e desembolsou 2000 galeões, como apoio a eles, e com uma parte das ações da loja como um dos donos, que verteria dinheiro automático enquanto ele vivesse.

Graças ao gato de Hermione que comeu a escuta, todos suspiraram e voltaram a se ocupar. Harry foi até a biblioteca que ainda tinha algumas coisas que ele tinha deixado no tempo em que passava o verão lá com Monstro e Wing como companhia.

Ele estava lendo um livro de magia negra da família Black, quando Monstro surgiu oferecendo chá e lanches, que Harry aceitou e aproveitou a segurança junto da paz e sossego.

Logo o tempo foi passando e Harry só levantou a vista quando ouviu passos sentando ao seu lado, e viu Sirius carregando o filho no colo com um sorriso cansado.

- Harry, meu garoto. Você ficou aqui a tarde inteira? Todos estavam perguntando por você. E olha quem sempre procurava por você quando estava na escola. Ele ficou muito apegado a você. - Sirius falou com um sorriso amoroso ao mencionar o filho e beijou sua cabeça.

- Posso segurá-lo Sirius? - Harry perguntou com um sorriso que derreteu de amor quando recebeu o afilhado fofo adormecido, e o segurou com carinho e sorriu quando o bebê agarrou seu dedo enquanto dormia.

- Você parece que vai ser um ótimo pai um dia Harry. Mas eu vejo que você está escondendo alguma coisa não é? - Sirius perguntou com uma expressão séria.

- Está tão na cara assim? - Harry perguntou em voz baixa enquanto cobria o bebê com a manta para que ele ficasse totalmente embrulhado como um bolinho de massa.

- Não totalmente, mas eu conheço você Harry. Desembucha. - Sirius perguntou diretamente.

- Eu terminei com Krum. Eu gostava dele demais, sendo a primeira vez que senti o amor de verdade e abertamente. Mas como seria difícil amar a distância, concordamos em terminar. Só estou superando ainda. - Harry disse com um sorriso aberto a Sirius que sorriu de volta.

- Não se preocupe Harry. Surgirão outros caras que fará seu coração balançar de novo. Agora é hora de ir pra cama, pois amanhã você tem que pegar o trem. - Sirius falou num tom curto, e pegou o filho dos braços de Harry e enxotou o afilhado para ir dormir.

No dia seguinte, os três amigos e os gêmeos com Gina embarcaram no trem, enquanto Harry olhava pela janela e bloqueava a raiva irritante daquele cara.

Ao chegar no castelo, depois de se despedir dos amigos, e cumprimentar Neville, Harry sentou ao lado de Draco que o cumprimentou com um sorriso e trocou algumas conversas até Dumbledore começar a falar, e apresentar a mais querida personagem da história, Dolores Umbrigde, que era tão irritante ou mais.

Harry olhou friamente a mulher com cara de sapo falar com aquele sorriso sarcástico oculto por uma expressão de falsa felicidade. Baixinha, cabelos castanhos encaracolados, e vestida toda de rosa, uma coisa horrível para os olhos, falou em termos complicados que o ministério iria intervir em Hogwarts cortando as práticas.

Harry apenas suspirou e teria que lidar com o surgimento da armada de Dumbledore e criar um método mais eficaz de guardar o segredo com a sala precisa.

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora