Capítulo 20 - Campeão Tri-bruxo

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Uma semana se passou rapidamente.

O Cálice de fogo, o responsável por escolher os campeões foi colocado num pedestal próximo a porta de entrada da escola, numa sala vazia, onde todos poderiam se inscrever secretamente de todas as três escolas.

Dumbledore como segurança, criou uma linha etária, impedindo menores de idade de se inscreverem no torneio. Enquanto as aulas começavam e os alunos estavam meio dispersos por causa do torneio lendário, Harry frequentemente era encontrado sempre em companhia de todos os seus amigos.

Até aqueles que ele não era próximo, ele fez questão de se aproximar, pois em seu coração, Harry sabia que o próximo ano seria um ano difícil, e talvez ele fosse acusado de mentiroso por toda a comunidade bruxa graças ao ministro covarde.

Uma coisa que Harry aproveitou nas férias, foi revisar o idioma de todas as criaturas mágicas que aprendeu com Dumbledore nos três anos anteriores. Principalmente o sereiano, pois esse ano seria fundamental.

Portanto, assim que chegou a escola e depois de se acomodar, todos os dias quando terminava as aulas, Harry fazia questão de nadar todos os dias no lago negro, e pegou amizade com uma fêmea sereiano, e meio fluente na língua, Harry explicou ao novo amigo escamoso que estava estudando como falar com sua espécie, e precisava treinar com um nativo fluente.

O sereiano de nome Plutnivir, pelo menos foi isso que Harry entendeu ao traduzir ao inglês em sua cabeça, se tornou seu novo professor. Com um feitiço cabeça de bolha, Harry passou a explorar o mundo subaquático do lago negro, a vila dos sereiano, e Plutnivir até o incentivou a aprender a lutar debaixo d'água com um tridente, fazendo Harry adicionar mais um tipo de arma em seu arsenal de maestria marcial.

Foi a primeira arma que Harry teve que aprender do zero, pois em sua vida anterior, ele nunca se interessou em aprender essa arma, e ficou encantada por ela. Com aquele tridente em mãos ele sentia o poder. Quase como se a arma fosse feita para ele. Empunhando o tridente dentro do lago, Harry sentia como se fosse o próprio deus do mar Poseidon.

Os dias continuaram, e outra coisa a lista de Harry antes da cerimônia de escolha começar, foi que Harry foi visitar o Hagrid várias vezes, e aprender sobre todos os monstros perigosos que ele tinha no momento e visitar bicuço que ficou feliz em vê-lo.

Harry também perguntou ao Hagrid como ele fazia para se comunicar com as bestas mágicas, e Hagrid explicou que por ter sangue de gigante, uma besta mágica em si, conseguia transmitir sentimentos e receber os mesmos das feras, alcançando um entendimento parcial entre eles. Por causa dessa sua habilidade, Hagrid tinha o respeito de quase todas as criaturas da floresta negra, pois todas as feras sabiam do amor e carinho que o guarda-caça empregava para cuidar e proteger todas as criaturas mágicas. Sejam elas mortais ou não.

Harry admirou o coração gentil de Hagrid e sua nobreza, apesar de sorrir quando Hagrid não percebia que o que não era mortal para ele e sua força e resistência mágica do sangue gigante, era uma calamidade para os outros. Mas Harry decidiu aprender com Hagrid e passou a conhecer mais sobre as criaturas e vivenciar cuidar delas pessoalmente com Hagrid ao lado.

Harry tentou alcançar a empatia que Hagrid compartilhava com as feras, mas não deu certo. Ficou um pouco mais fácil entendê-los quando Harry se transformava em sua forma de animago, que era um cervo grande e robusto com uma galhada de chifres afiada e assustadora.

Em sua forma animago, as criaturas mágicas o tratavam como um deles e o respeitava, já que sentiam o perigo dele. Quem mais gostou dele em forma animago foi bicuço, que frequentemente o levava para passear, e sempre pegava alguma fruta para dar a ele para comer, quando percebeu que Harry em forma de cervo não comia carne.

Harry Potter: A Verdadeira SerpenteWhere stories live. Discover now