Harry Potter: A Verdadeira Serpente

Capítulo 34 - Tom Riddle

Depois da primeira aula do ano junto de Draco, Harry participou de uma pequena competição da criação da poção do morto vivo nos poucos minutos restantes de aula, com o prêmio sendo uma poção que Harry estava mais do que familiarizado. Félix Felicis.

Feliz com uma poção extra sem que ele perdesse tempo para preparar, Harry ganhou facilmente a competição, observando divertido a careta frustrada de Hermione que finalmente foi batida dessa vez. Mesmo que ela soubesse que ele já era um mestre de poções certificado desde os doze anos, ela ainda teimava em ser melhor do que ele nessa área, então Harry desistiu de tentar convencê-la a desistir de tentar derrotá-lo, e mostrou suas habilidades pessoalmente.

Apesar de Draco sorrir, Harry podia perceber que o loiro estava meio preocupado com alguma coisa, fazendo-o lembrar agora que se focou nisso, que já tinha destruído o par quando destruiu o diadema de corvinal. Para seu bebê não ficar mais frustrado, ele prepararia um plano de resgate para ele e a mãe dele até o fim do ano, onde partiria em busca de destruir a única hórcrux que vai restar no fim, que era ele mesmo e aquela cobra, pois ele já tinha uma ideia de como se livrar da taça, sem precisar sequestrar um dragão.

As aulas acabaram e ele foi chamado até a sala de Dumbledore para suas novas aulas particulares. Harry chegou rapidamente, e depois de uma conversa básica para quebrar o gelo entre os dois que não se falavam pessoalmente por tempos, Harry observou Dumbledore abrir seu armário com a varinha, com a penseira flutuando no ar, pousando em cima da mesa do velho, com a fênix olhando do seu poleiro curiosa.

Em um armário giratório de vidro, Dumbledore pegou um frasco cristalino com um fio prateado que mexia inquieto.

- Nessa aulas Harry, vou mostrar a você todas as memórias que eu consegui coletar depois de todos esses anos. Todas são de uma só pessoa. Lorde Voldemort, que nessa época era chamado de Tom Riddle. Quero que estude o passado dele Harry. Conheça seu inimigo, e aprenda suas fraquezas. - Dumbledore falou sereno, mas com um brilho afiado nos olhos azuis.

Harry assentiu e mergulhou o rosto na penseira, mergulhando de cabeça na lembrança. Era a memória de um Dumbledore mais jovem, vestindo um horrível terno marrom que parecia feito de pele de urso pardo, com uma grava amarela ridícula. Não podia ser mais chamativo.

Um orfanato surgiu na velha Londres, observando o diretor mais jovem falar com a matrona do orfanato, Harry pela primeira vez viu a aparência original de seu odiado inimigo criança, e mesmo que ele se odiasse por dizer isso, Harry tinha que admitir que mesmo pequeno, o psicopata era bonito. Mas mesmo sendo criança, Harry percebeu aquele olhar sinistro e calculista, como se estivesse pensando em várias táticas para matar alguém. O psicopata mostrou animação rara ao saber que era especial por poder manejar a magia, e Harry jurava que aquela seria a única vez que o psicopata seria honesto em sua vida sem máscaras.

Depois de terminar de assistir a lembrança e voltar para o escritório do diretor, ouviu o velho falar sobre a magia que ele entregou a ele no dia em que mostrou o diário de Tom Riddle, que Dumbledore tirou da gaveta, junto de um anel preto, com uma obsidiana com o símbolo das relíquias da morte.

- Então a causa dessa sua mão foi esse anel, professor? - Harry perguntou num tom relaxado, que fez o diretor suspirar da apatia de seu aluno depois de ouvir a profecia no ano passado. Mas o que o velho não sabia, era que Harry apenas cansou de fingir ser tímido e sempre com medo. Por isso, aproveitando a profecia revelada por ele no departamento de mistérios, ele fingiu estar apático e conformado com a situação, quando Harry apenas falou num tom entediado.

- Sim meu garoto. Um velho tolo como eu, esqueceu a lição mais importante que criou a dor mais profunda em meu coração, e por um momento eu esqueci a maldição do anel, o colocando tolamente no dedo, sendo amaldiçoado a morrer em um ano. - Dumbledore suspirou e por alguma estranha razão, sentiu que podia desabafar.