𝐗𝐈𝐈.𝒋𝒆𝒂𝒍𝒐𝒖𝒔𝒚

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𝐉𝐀𝐌𝐄𝐒

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𝐉𝐀𝐌𝐄𝐒

A fúria subia a minha cabeça, Lily e Marcela me acompanhavam em direção aos Sonserinos que estavam no jardim de Hogwarts.

Assim que cheguei no Jardim, Helena estava com a varinha apontada para Bellatrix, Lily correu e puxou Helena para trás.

— Não vale a pena. — O mal dela ter falado isso é que segundos depois ela pagaria com as palavras. Eles riram, Helena socou Bellatrix, Lily chutou as partes íntimas de Lúcio, Marcela lançou "Expelliarmus" em Narcisa, deixando o melhor para mim.

Ranhoso.

Juro que minha raiva extravasou de mim naquele momento, poder bater no ranhoso foi a melhor coisa que pude fazer.

Houve um momento em que todos eles começaram a revidar.

Narcisa, a mais consciente (com isso quero dizer que ela é a mais normal, mas não a menos má), começou pegando a varinha e lançando um "cruciatus", algo que foi protegido com um simples "protego" de Marcela; isso desencadeou um duelo entre duas pessoas boas na matéria de feitiços.

Bella, a psicopata, revidou o soco em Helena, mas a mesma desviou do soco, por pura sorte, a menor, chutou os seios da psicopata, o que não ajudou muito no quesito fúria; as duas iam se matar a qualquer momento.

Lúcio, o loiro oxigenado, se recompôs do soco dado pela ruivinha e ergueu a varinha, mas ele esqueceu que Lily é ótima em feitiços, DCAT e em agilidade, resumindo, ela lançou um "pontalingua" no Malfoy, posso dizer que ele foi um alvo fácil, pois sua língua inchou e começou a ficar coberta de espinhos, até que alguém lançasse um "finite incantatem", ele estava fora de jogo; meu lírio correu para ajudar Marcela que estava quase perdendo a batalha.

E eu e Snape só trocamos socos e desaforos.

— Fico feliz que tenha vindo defender a namoradinha. — Snape diz enquanto tentava me dar um soco no estômago. — Estava com saudades de bater em você.

— Fico muito honrado em ter sentido minha falta, Ranhoso. — O apelido o paralisou por cinco segundos; espaço de tempo perfeito para dar um murro em seu imundo, grande e irritante nariz. Aquilo além de deixá-lo tonto, o deixou irritado.

— Sabe que percebi que com pijama sua namorada fica ainda mais gostosa. — Um soco bem no meu queixo, me deixando levemente tonto e mais irritado do que já estava.

— Não posso mentir que estava com saudade de... — Dei um soco rápido e forte em seu rosto.

— Quebrar... — Outro no mesmo local, sem aberturas para revidar.

— O seu... — Outra punhada.

— Nariz! — Vários murros, no mesmo lugar, eu realmente não tinha noção do que estava fazendo até Lily me puxar para trás.

— Já fizemos o que tínhamos para fazer! — Ela não deveria ter dito isso, na direção de Lily veio um "avada kedavra" .

Tudo pareceu ficar lento naquele momento, a direção dos raios vindo em direção a Lilian, ela e seus cabelos desviando rapidamente do feitiço e nós indo para trás apenas com Lily, Marcela e Helena levantando o dedo do meio para eles.

Quando pisamos no castelo, nós quatro suspiramos, sinceramente, não sei se era de alívio, cansaço ou preocupação. Em minha cabeça só se passava uma coisa:

"Se eles tiveram coragem de lançar duas das três maldições imperdoáveis, sendo uma delas, a maldição da morte, eles não teriam pena de mais nada."

A verdade era: Cutucamos a onça; Mexemos com futuros servos de Voldemort, isso se eles já não eram servos deles. Estarmos do outro lado, nos faria o maior alvo deles.

Chegamos ao salão principal e meus olhos correram por todo o salão em busca de apenas uma pessoa.

Lá estava ela, com um pijama duas vezes maior que ela, sorrindo com seus lábios vermelhos cor de sangue, suas curvas incrivelmente deliciosas de olhar e seu cabelo preso em um coque apertado, mas ela estava com Joshua, rindo para ele, apontando para ele, comendo com ele, fazendo seja lá o que ela estava fazendo com ele.

Meu peito se apertou, minha barriga formigou e involuntariamente eu fui até eles, segurei sua cintura, rodei ela e a beijei.

Eu colei nossos lábios rapidamente, algo que a assustou, mas suas mãos seguraram meus cabelos e ela retribuiu, abriu um pequeno espaço para minha língua entrar. Entre nosso beijo ela sorriu, levemente, o que talvez tenha explodido meu coração. Seu beijo dessa vez, era sereno, calmo, como quem não ligasse para nada e eu gostei disso. Na verdade, gosto do seu beijo, de qualquer forma, eu só gosto.

Ela me empurrou levemente e eu voltei a escutar as pessoas.

— Lily, você recusou um beijo desse por anos. — Marlene estava surpresa.

— Não me lembre disso, Lene. — Lily boquiaberta.

Olhei para Joshua, que estava com sua feição rude e grossa, voltei meu olhar a Íris que parecia confusa, eu só não entendi o porquê.

— James, precisamos conversar individualmente. — Ela se pronunciou e me puxou, para longe de todas aquelas pessoas.

— James, acho que precisamos terminar com tudo isso. — Ela diz encostando em muro de pedras perto do salão.

— Por que?

— Porque já foi longe demais tudo isso, já se passaram alguns meses desde de que começamos e Lily não demonstra sinais de que está com ciúmes, nem Josh parece que vai para com o ciúmes bobo dele. — Compreensivo, mas sem condições de pararmos a essa altura do campeonato.

— Mas isso não é motivo, escute, se terminarmos depois do baile anual de primavera não vai haver desconfiança, além de que Lily deu um pequeno indício hoje de que tudo estava dando certo. — Ela balançou os braços, ela estava indecisa e nervosa, passar esses meses com ela me fez notar que ela sempre faz isso quando está indecisa.

— Você não está gostando de mim? Certo? — Coloquei meu braço na parede, prendendo, de certa forma, ela.

— Não estou gostando de você... — Me aproximo de seu pescoço. — E sim do seu beijo.

Pude ver seus pelos arrepiando com meu sussurrar, e os meus se arrepiaram com seu suspiro fraco.

— Mas não precisamos nos beijar toda hora. — Ela diz se recusando a olhar em meus olhos, com a mão que não está apoiada, seguro seu queixo trazendo seu olhar de volta ao meu.

— Me sinto ligeiramente ofendido com uma fala dessas. — Falei olhando diretamente para sua boca. — Me diga Íris, se não treinarmos nossos beijos, como iremos nos beijar em público?

Ela não respondeu, e naquela pequena brecha que ela me deu, eu a beijei, na verdade foi apenas um selinho, mas quando estava me afastando Íris me puxou pelo pescoço me beijando ferozmente.

Nós dois sempre estamos na mesma sintonia, isso é incrivelmente peculiar. É incrivelmente peculiar como eu gosto de beijá-la, gosto de seu meio sorriso entre um beijo e outro, de seu batom borrado depois que eu a beijo, gosto como ela sempre age como se um beijo não fosse nada demais.

Eu gosto dela. 

My RainbowWhere stories live. Discover now