𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈. 𝒃𝒐𝒈𝒆𝒚𝒎𝒂𝒏

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𝐈𝐑𝐈𝐒

Helena provavelmente vai me matar!

Era a única coisa da qual eu consegui pensar quando saí da aula de transfiguração, mas eu precisava respirar.

Fazia uma semana que eu evitava dormir, depois de ver minha amiga morrendo, eu evitava dormir a todo custo, não queria ver outra morte, não quero mais ver pessoas morrendo. Então eu passava a noite estudando até amanhecer, provavelmente em algum momento eu desmaiaria, mas eu não ligava muito.

Enquanto caminhava meu pensamento esqueceu de Helena e a aula de transfiguração e se voltaram para pensamentos piores, como pesadelos e morte.

Porque minha mente me tortura de tal forma?

Qual a melhor forma de acabar com minha tortura? Morrendo.

Talvez isso seja insano, mas a morte é a melhor solução, certo?

Balancei minha cabeça várias vezes até esquecer completamente aqueles pensamentos suicidas. Não adiantou muito.

Meio que eu já estou me matando mesmo. Continuar não seria uma má ideia.

Não, Íris, tire isso de sua cabeça! Você está louca!

Minha mente estava em discussão e na impulsividade de acabar com os pensamentos, entrei em uma sala qualquer.

Fechei a porta e encostei na parede, fechando os olhos e deixando lágrimas escaparem. Minha mente estava um turbilhão e eu não sei se estava preparada para responder as minhas próprias perguntas, mas eu sabia o que eu estava sentindo. Sentia angústia, inquieta, ansiosa por tudo o que estava acontecendo, decepção, estava decepcionada comigo mesma, decepcionada por não ser forte e não saber carregar o brasão de minha própria casa em meu peito e me sentia confusa, com tudo ao meu redor, sem certezas.

Abri os olhos, afrouxei a gravata e tirei a capa grifana, finalmente vendo que estava na minha frente. Um espelho enorme, fui até ele, sabendo o que esperar.

O espelho de Ojesed.

Me aproximei de tal, olhando o meu reflexo e finalmente vendo meu desejo. James estava ao meu lado, do outro lado um bebe sentado em um aparelho de som, atrás todos os meus amigos, Helena, Sirius, Remus, Dominique, Donnatella, Peter, Lily e Marcela, eu estava feliz, eu não precisava sorrir para transmitir aquilo, então eu sorri.

Espero que um dia este desejo seja real.

Depois de olhar toda a imagem por minutos, vi que atrás tinha um... armário?

Arrastei o espelho com força e enfim consegui visualizar melhor o objeto. Era um armário, velho e de madeira.

Apontei a varinha para maçaneta e abri na esperança de achar algo revelador, mas então, eu entendi o que era e me arrependi imensamente de ter sido intrometida.

My RainbowTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang