Bernardo Barone vê sua vida se desmoronar bem diante dos seus olhos. Após um momento torturante, ele volta a atuar como agente federal, mas ele tem uma grande surpresa ao se deparar com uma parceira.
Uma policial geniosa, que sabe o que quer, e que...
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Bernardo conduz o carro e eu estou ao seu lado, estou sentada no banco de passageiro, enquanto Alex tá no banco de trás acompanhando toda a movimentação do local do qual é o nosso destino pelo seu notebook, ele esta concentrado, e certamente pode esta vendo alguma coisa.
Além disso, nós já estamos usando as nossas escutas para facilitar melhor a comunicação entre nossos policiais.
— E ai, Alex? Achou alguma coisa ? — pergunto encerrando o silêncio que se perdurava até o momento.
— Até o momento não Isa, mas eu estou cogitando a possibilidade de ter acesso ao aplicativo sensorial, caso eu consiga, vamos poder ter uma noção de quantas pessoas possam estar lá presente no esconderijo de Xavier e Megan — Alex diz profissionalmente.
— Bom, eu espero que você consiga, pois estamos contando com isso — digo convicta, e ele assente.
— Eu também acho e além disso, acho que vai conseguir amigo, você é um hacker foda, sabe disso! — Bernardo entre na conversa, pois até então ele estava calando concentrado no pista.
— Sei amigo, e obrigado por babar meu ovo! — Alex brinca, voltando a ser divertido.
— Vai pra porra! Te dou a mão e você já quer o braço — Bernardo começa a resmungar e Alex rir.
Ouvindo a birra de Bernardo e Alex, começo a rir automaticamente, tendo em vista que o jeito bobo que esses dois brincam é de fato engraçado. Só que, não deixo de olhar para a janela do carro, justamente por eu gosta de olhar a movimentação do trajeto.
Frank poderia estar aqui, mas neste momento ele não está, ele está mais precisamente no ar, um helicóptero que sobrevoa nos acompanhando está sendo ocupado por ele e um piloto da PF.
A noite está aparentemente fria, mas a lua cheia que está no céu demonstra que não vai chover, pois a mesma está dando um show lá em cima junto com várias estrelas. Toda via, o vento está um pouco forte, se vai chover daqui a pouco ou mais tarde eu não sei, só sei que estou sentindo um pouco de frio. Por isso, eu havia pego anteriormente embaixo do banco um casaco preto da PF, vesti o mesmo e rapidamente logo me senti aconchegada e quente.
Os carros da polícia federal estão um atrás do outro, as a sirenes não estão ligadas, e as nossas viaturas estão bem disfarçadas, elas são paisana para que não levantem suspeitas bem na hora da nossa chegada. Não quero que nós sejamos surpreendidos com balas, o nosso plano é chegar em silêncio, para pegar eles de surpresa, afim de que os mesmos não tenham nem tempo de ter reação.
Se isso vai acontecer? Não sei! O que vai rolar lá? Não faço ideia, só sei que eu torço para que tudo dê certo, não quero que eu Bernardo e Alex fiquem frustrados. Eu quero que amanhã nós possamos comemorar esta operação, eu preciso ter esse gostinho e sei que eles também.
Confesso que estou sentindo um frio na barriga, referente a esta operação, não quero estar insegura, por que sei que Bernardo e Alex estão atendendo a tudo e não vão deixar que nada de ruim aconteça.
