ᶜᵒⁿᶜˡᵘⁱᵈᵒ
Sempre nos baseamos em fanfic, não é mesmo?
As vezes ficamos tão fanáticas por shipper fora do grupo, que nunca se interagiram.
Mas e se no meu livro fosse diferente?
Um diferente, junto à realidade. Onde Jungkook e Lisa namorassem secr...
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Lalisa Manoban
Tailândia - 2019
— Vem Jungkook, ninguém vai ver a gente! — de alguma forma tentava levar JK à conhecer as ruas da minha cidade natal
— Amor, não. Vão nos reconhecer, e vai dar uma grande merda, vamos ficar aqui mesmo, hein gatinha... — suplicava ele, tentando me impedir
— Mas eu quero sair com você — fiz manha — por favor.
— Aish. Rapidinho tá? Não vamos demorar! — foi sério
Bastou ele confirmar, que o puxei pelo braço enquanto saíamos da casa dos meus pais. Estávamos com roupas apropriadas para andar por aí, era à noite. Não tinha tanto movimento, entretanto não haveria problema.
— Sabe amor, eu quero voltar mais vezes aqui com você — falei de repente, enquanto viravamos a esquina
— Pode ter certeza que voltaremos quantas vezes você quiser — sorriu e apertou mais minha mão que estava enlaçada a sua
Continuamos caminhando de mãos dadas, as ruas estavam desertas, não estávamos no centro. Só que...
— Amor, não me roda assim! — exaltei, batendo em seus braços que estava rodeados em minha cintura
— Deixe-me divertir — riu
— Jeon... Eu tô ficando tonta — parei de insistir no momento em que minha cabeça começou a girar, e ele continuava me rodando
— Tá, parei. — me colocou de volta no chão — amo você! — deu selares em minha boca
— Para, seu idiota! E eu não amo você. Feio. — saí andando, dexando-o para trás
Tirei o boné da minha cabeça, e com uma mão só arrumei os fios bagunçados e o coloquei de volta. Senti braços rodearem novamente minha cintura, não afastei ele, fiquei quieta. Andamos em silêncio.
Eu realmente pensei que seria o máximo andar com Jeon por aí, sem chuva. E foi aí que começou a chover, literalmente.
— Ah não. Só pode ser o universo conspirando contra mim... — reclamei ao sentir e ver a chuva cair
— Olha, eu tô muito triste, você não tem noção! Vamos em bora — disse firme
— Vá se ferrar.
— Gatinha... — peguei sua mão e comecei a correr pela calçada entrando em uma rua fechada, onde não tinha casas e comércios
Comecei a pular nas pequenas poça de água que se formava, molhando todo meu tênis. Jungkook relutava a ficar na chuva e se divertir comigo, mas ele já estava molhado.
— Pula assim ó! — pulei
— Lisa, sua mãe vai te matar e me matar junto — suspirou
— Vai logo. Abre um sorriso e esquece as preocupações, foca em nós — lhe dei um beijinho estalado
Sem rodeios, ele me pegou no colo e saiu correndo pro meio da rua. Ficamos rindo feito uns retardados ao cairmos no chão.
— Ai, minhas costas não aguenta isso não... — choramingou de dor
— Desculpa — me levantei — dá a mão. — ajudei ele a se levantar e ajeitei um pouco sua roupa molhada que estava grudada em seu corpo
— Será assim toda vez que viermos aqui? — perguntou rindo
— Não ri. Eu só queria brincar com você na chuva, fazer algo legal — me emburrei
— Foi legal babe, o ruim vai ser a tua mãe ver nós dois assim — fez careta — Você é muito sensível amorzinho, vai pegar resfriando e ficar toda manhosa enquanto seu nariz escorre.
— Cala a boca.
Assim que voltamos pra casa, minha querida mamãe ficou reclamando por horas. O bom do Jungkook é que ele não entendia absolutamente nada, exceto alguma palavras.
— Vão tomar um banho que vou preparar um chá. Não quero ver ninguém doente aqui não! — mandou — Onde já se viu, dois adultos ficarem brincando na chuva. — reclamou consigo mesmo
— O que ela acabou de dizer? — perguntou confuso
— Que somos duas crianças — abri um sorriso
— Não mentiu — estapeei seu braço — Ai, não me bate assim...
Depois daquele ‘longo banho, minha mãe nos trouxe chá. E ao terminarmos, fomos deitar. Apesar de não ser para dormir, mesmo sendo tarde da noites, ficamos conversando.
— Tem certeza que a Rosé gosta do Jimin-ssi? — perguntou mais uma vez
— Sim. Ela não para de falar dele. Até fiquei enjoada só de ouvir o nome dele — me aconcheguei mais em seus braços
— Lembra daquela vez que meus pais nos pegaram em um momento íntimo?!
— JK, pra quê lembrar disso? Ai, esse dia foi o mais vergonhoso, sério! — ele riu
Era estranho depois de um ano estarmos juntos com todas as barreiras que quebramos. Mas era simplesmente maravilhoso estar com ele, deitado em minha cama conversando coisas sem sentidos.
Por favor, não pense que amor não existe, mas seja você mesmo e crie seus próprios subliminares. – Autora
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Gente eu só queria pedir pra vocês me mandarem perguntas como se fossem um(a) entrevistador(a) entrevistando liskook. Por favor! Caso ninguém mandar, vou apagar isso daqui e fingir demência... Desde já, eu agradeço por ler.
