「Capítulo: Doze」

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Era impressionante o número de pessoas que havia encontrado e conhecido apenas hoje. Sinto que vou ter um colapso com tantos nomes e rostos até o final do dia. Colegas de classe, pessoas relacionadas com Andrew, time de vôlei, fãs do time de vôlei e professores. Socializar com as pessoas é cansativo.

Fui seguindo Andrew pelos corredores e escadas enquanto falávamos sobre como havia sido o meu dia e acabamos chegando até a sala de música.

— Tenho certeza que você irá gostar dele — Andrew disse animado.

Estamos no segundo andar do colégio Peach Blossom. Pelo que Connor mostrou em sua tour há duas semanas, neste andar ficavam a sala do Grêmio Estudantil, a biblioteca e as salas de informática, música e artes. Ele também disse que no andar de cima eram onde alguns clubes faziam as suas atividades, como o clube de teatro, fotografia e jornalismo. As salas de aula ficavam nos dois andares abaixo de nós.

"Esta é a sala de música e no final do corredor, temos uma enorme biblioteca. Este andar é praticamente minha segunda casa." foi o que Connor disse e não me surpreendia, afinal ele era o professor de literatura e música e pelo que falava ao meu pai, amava muito o que fazia. Ainda não tinha o visto, na verdade, acreditei que trombaria com Connor em algum momento nos corredores. Porém agora, do lado de fora da sala de música, era possível escutar o som de um piano, que tocava uma calma melodia. Talvez fosse ele, já que essa era a sua segunda casa.

— A sala de música? — Perguntei olhando confuso para a porta, começando a pensar bem nas minhas duas últimas semanas.

— Sim! Ele praticamente mora aqui dentro — O sorriso dele estava mais brilhante, seu semblante era alegre, e ao mesmo tempo, ansioso. Era tão fofo vê-lo tão animado para me apresentar para seus amigos.

Em contrapartida, o que ele falou abriu os meus olhos para algo que estava na minha cara o tempo inteiro.

— Calma... É o professor de música e literatura? — Perguntei tentando ao máximo não ficar furioso.

— Como você adivinhou? — Andrew me olhava surpreso — Você teve aula com o Connor hoje?

Respirei fundo, colocando a mão na maçaneta e abrindo a porta. Connor estava lá dentro tocando em um enorme piano negro. Parecia ser bem luxuoso e, sinceramente, era algo que se esperava de um colégio como esse. Falando um pouco sobre a sala para não surtar, ela era enorme e espaçosa. Haviam outros instrumentos musicais, o que era de se esperar de uma sala de música. O piano estava ao centro, uma bateria mais ao fundo e alguns violões e flautas espalhados, além de grandes caixas de som e amplificadores. A organização era bem moderna mas ao mesmo tempo com um toque clássico.

O homem de cabelos longos negros parou suavemente de tocar quando nos viu. Havia uma expressão bem surpresa em seu rosto, que logo foi substituída por um sorriso vitorioso.

— Não pensei que fosse acontecer tão rápido — Ele comentou se levantando.

— Filho da puta — Foi a única coisa que consegui falar.

— Calma lá... O que? — Andrew olhou confuso para Connor.

Ha.... Estou muito feliz que vocês se encontraram novamente. Pensei que isso só aconteceria no evento de boas vindas — Connor se aproximou com os braços abertos, e como eu e Andrew estávamos paralisados e sem reação, ele apenas nos abraçou — Finalmente o sol e a lua se encontraram depois de tanto tempo.

Agora o " Aposto que você irá amar o colégio... Ele é cheio de surpresas" e o "Não deixe de passar no Grêmio Estudantil" nunca fizeram tanto sentido.

— Há quanto tempo? — Foi apenas o que o Andrew perguntou.

— Estou mantendo contato com o Giovanni há mais ou menos cinco meses.

Sunlight: O Encontro do Sol e da LuaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin