Boss || h.s

[ 21 ]

hey guess who's back back
back again

leiam o cap anterior para se lembrarem da historia e desfrutem babes lindos

DESCULPEM SER TAO PEQUENO

Acredito que se estivéssemos sozinhos no hotel ele não tardaria a despir-me no elevador.

Esfomeados e desesperados beijávamo-nos, segurando-me os pulsos a cima da cabeça, esmagava-me contra a parede. Com uma alça caída, despenteados, dois ou três botões por apertar e o batom ligeiramente borratado fomos interrompidos por um grupo de bussiness men.

Sexualmente frustrados retomamos a cena, no quarto desta vez, e estupidamente inocente perguntei hesitante, sabendo que a resposta não será do meu agrado, mas sim excitante.

"Agora... Vamos fazer amor?"

"Eu não faço amor, Lia. Eu fodo. Violentamente."

Acariciou o meu peito com beijos molhados, torturou-me com a sua língua ali em baixo.

"Jesus, imploro-te."

"Amor eu não sou Jesus."

"Porra és um Deus, agora põe-te dentro de mim!" Apressou-se a enfiar o preservaticvo e não tardei a agarrar os lençóis quando num movimento rápido ele o fez.

"Merda." Murmurou. "És tão apertada."

"Eu sin- fodasse, sinto." Atrapalhei-me quando me pegou pelo rabo, e encostou-me à parede de uma forma um pouco violenta, para arruinar o meu interior a uma velocidade ainda mais incrível.

"Estou perto." Informei.

"Vem-te na minha boca."

Não deu tempo para responder, deitou-me na cama e trabalhou a sua língua em mim. Não demorou até que me vim nele.

"Prova-te."

Sorri, e com o meu indicador limpei o líquido branco que escorria do canto direito da sua boca. Olhava para mim seriamente, e atirou-se a mim beijando-me de forma a provar-me totalmente. Quase que me ia engasgando com a rapidez que isto se sucedeu.

"És tão querida a engasgar-te com o teu próprio -"

"Cala-te!"

Riu-se da minha reação e beijou-me.

"Sabes, nós haviamos de fazer yoga."

"Quem, nós?" Acenou com a cabeça em afirmação.

"Harry, sem ofensa, eu amo-te, mas tu não és flexível, nem estável quando estás de pé."

"Tenho pequenas faltas de equilíbrio."

"Vou tentar considerar isso."

O fino lençol cobrindo o meu corpo nú, deslizava pela minha pele quando me movimentava até à casa de banho.

Ouvi o Harry a murmurar <<merda, ela é tão boa>> criando um pequeno sorriso na minha cara.

-

Harry

O serviço de quartos impressionou-me ao trazer o pequeno almoço incrivelmente detalhado e de certa forma exagerado. Panquecas cobertas em morangos, mel e natas batidas, torradas com manteiga e canela, frutas tropicais cortadas, cappuccinos, ovos mexidos e bacon grelhado. Mas que porra é esta? Acordar assim com a mulher mais bonita do mundo e arredores totalmente nua.

Meu como adoro ser rico e charmoso.

Decidi mostrar-lhe Lisboa, demos um passeio de barco, almoçamos no centro da cidade e tivemos um dia romântico e meio aventureiro. Tiramos fotografias à beira mar e "selfies" como Lia diz. Um conceito popular nos dias de hoje... Havia de trabalhar menos, ando anti-social. E a soar como uma adolescente.

"Tenta sorrir!"

Ela aconchegou-se entre o meu pescoço e ombro, o fim de tarde fantástico e um pouco de vento, o seu cabelo alourado esvoaçava, certas madeixas ondulavam à frente do seu rosto, tornando a selfie mais natural, por assim dizer.

"Agora como és o namorado mais querido de sempre pões esta beldade aqui como fundo no teu telemóvel."

Sou um homem de negócios, nunca pensei em estar numa relação. Mas estar com ela faz-me sentir mais novo. Faz-me sentir bem e vivo. O que é brutal.

Sentámos num esplanada, estilo anos 40, a conversar sobre tudo e mais alguma coisa, desde a nossa infância, momentos estúpidos como o primeiro beijo e primeiros desgostos de amor.

"Bem tal como tu sabes, eu entrei numa escola de rapazes e raparigas aos 12 e aquilo era tuuuuuudo novo para mim. Achava aquilo fascinante e quando lá cheguei, digamos que tive bastante atração masculina. No orfanato eram bastantes rapazes também, daí o meu espírito violento, mas eram como irmãos para mim, eratudo diferente, para não falar das freiras que nos punham na ordem." O discurso dela era solto, estava a vontade comigo fazendo breve pausas para beber o seu batido de manga. Estava entusiasmada com a conversa o que era altamente querido.

"Tive o meu primeiro namorado aos 13 e foi mesmo romântico." Sorriu para mim. "Ele levou-me ao cinema e foi mesmo estranho, não tens noção! Fez o típico bocejo e espreguiçou-se de forma a poder abraçar-me e foi tão querido que simplesmente lhe dei um beijinho na bochecha. Levou-me a casa e deu-me um beijinho nos lábios e ficou tão envergonhado que fugiu. Tinha 13, só um ano depois de ter 'explorado' o mundo real, que achei aquilo meio ridículo e lingrinhas. Eu queria um homem." E desatou a rir provocando uns gargalhos da minha parte também.

Lembrei-me como era a minha vida nessa altura. Negra. Ela tinha a sorte de só ter que ir visitar os pais de vez em quando. Enquanto eu não tinha outra escolha senão viver com eles. Filho de ambos pais alcoólicos, mãe mentalmente doente e pai agressivo tornam a minha infância numa nódoa negra. Tempos duros e assustadores.

Lia apercebeu-se do meu silêncio, e do que percorria na minha mente, lançando-me um sorriso reconfortante.

"Por essa altura eu estava numa fase má. Mas acho que sei que tu sabes como era ter dois pais assim. Fugi de casa aos 16 e fui viver com uma amiga. Que se dava bastante com a tua irmã daí a conhecê-la. Sem ofensa mas eu nunca gostei dela. Como amiga sim, mas nunca quis namorar. Simplesmente a fodia de forma a esquecer os meus problemas, mas fodemos tantas vezes que ela assumiu o namoro."

"Acho isso profundamente engraçado, juro te." Disse rindo-se.

"A partir dos 15 a minha vida atenuou bastante e até aos 17, vivi uns bons anos, para ser sincero."

Ela olhava-me fixamente.

"Porquê só até aos 17?" Atreveu-se.

Para que raio é que me meto nestas merdas de ter de dar explicações.

não me odeiem sim
estou a escrever uma nova fic
so para avisar
hey bitches smile
you are beautiful
ily yall

são 6 da manha espero que gostem do meu trabalho e espero q n esteja uma merda

oh e espero conseguir escrever o mais breve possivel