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este capitulo tho

oh god

ouçam com a secrets dos one republic

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Eu não sabia mesmo o que pensar

A curiosidade consumia-me.

"Harry." Chamei.

"Diz, amor." Murmurou entrando na cozinha esfregando o olho.

"Porque é que isto está assim?" Perguntei inocentemente mostrando o jornal.

"Oh, eu simplesmente a conhecia. Muito bem."

"Foste ao seu funeral." Questionei.

"Não acho que os pais dela me gostariam de ver lá." Encolheu os ombros.

"A que ponto a conhecias? Era a tua namorada?" Quando tenho oportunidade não me calo.

"Desculpa, Lia, mas não tens nada a haver com o assunto."

Ele virou as costas e eu suspirei.

"Porquê?!" Gritei.

"Porquê o quê?" Perguntou voltando atrás.

"Porque é que tu pareces um fucking assassino?! Esta merda do jornal assusta-me, para não falar do que a puta da marie jane me disse sobre a fucking Melissa ter trabalhado contigo e tu meteste-te com ela e ela puff, desapareceu! E o caralho que estava atrás daquela pedra?! Como é que me explicas isto tudo? Porque é que eu me borro toda ao pensar isto?!" Explodi.

O que é que eu fui fazer.

Veio até mim num passo rápido e agarrou-me no queixo.

Parecia que me ia bater.

((tou me a lembrar da cena do gatsby quando o leo ia bater ao gajinho que se meteu com a loira idk))

"Não fales do que não sabes."

"É por isso mesmo. Eu não sei." Atrevi-me.

"Lia."

"Porque é que estás a ser assim?" Sussurrei.

"Porque tenho que ser assim, minha querida."

"Tens utanas!" Esforcei-me para engolir as lágrimas.

Ele sorriu.

"Promete-me que não me vais magoar." Chorei.

"Prometo."

"Fisicamente."

Engoliu em seco e eu parei de respirar por breves momentos.

"Faz-me um favor." Pediu e eu assenti.

"Não tentes descobrir o que se passa."

Eu não sabia o que responder. As palavras ficaram presas no nó da minha garganta.

Corri para a sala. Tinha que me apressar a sair dali.

"Aonde vais, princesa?" Perguntou com um sorriso cínico encostado na moldura da porta a observar-me.

"Pára." Murmurei engolindo as lágrimas.

"Paro, o quê, amor? É apenas o meu trabalho matá-las."

"Tu matas-te-as?" Murmurei num choro desesperado. Eu estava a tremer.

"Parecido. Torturei-as até à morte."

Uma imensidão de lágrimas ameaçou cair. Levei a minha mão à boca para conter o choro e os gritos que mais tarde os iria libertar. Afastei-me dele e bati contra uma parede pela qual me deixei deslizar até cair no chão, com um vazio dentro de mim. Ele não era meu. Eu não era sua.

Mas ambos imaginávamos ser.

"O que é que tu foste fazer?" Sussurrei desesperada.

"Apenas o meu trabalho, bebé." Sorriu aproximando-se.

"N-não m-me fa-faças nada-da p-por favor." Murmurei à medida que me afogava em lágrimas.

"Eu não sou burro, Lia. Eu já o planeava fazer mas tu foste burra em tentar descobrir o que se passava. Mas eu estou-me a lixar. Daqui não sais. Vais juntar-te às outras."

"O-ou-outras?" Perguntei gaguejando.

"Houve muitas antes de ti, amor."

Libertei um grito desesperado. Era exatamente o que eu estava. Desesperada.

"Lia, os outros já perceberam que és minha." Disse com um olhar perverso.

"O que é que t-tu fazes com os c-corpos?" Já que ia morrer mais vale saber.

"O que qualquer homem fazia. Satisfaço-me."

Oh meu deus.

"TU ÉS NOJENTO!" Chorei.

Deu-me um estalo.

"Não me fales assim sua puta."

Calei-me.

"Agora vamos tratar de ti."

Aka a minha morte lenta e dolorosa.

Eu nem sei porquê mas continuo a ter esta merda de sentido de humor. Eu vou morrer.

O homem que eu amo vai-me tirar a vida.

Baixei a cabeça e suspirei. Pequenas lágrimas atreveram-se a sair. Sem qualquer choro, apenas lágrimas.

Isto parecia tão real, tão errado e tão falso.

As palavras que eu pensava não tinham qualquer sentido.

Não existe nenhum livro de regras com o tem "O Que Fazer Quando O Seu Chefe AKA Amante Irá Toturá-la Até À Morte".

Seguiu por um sítio pelo qual não me dei ao trabalho de ver o caminho.

Entramos numa sala de paredes negras e com um só único objeto no meio. Não fazia a mínima do que era, mas julgava que era suposto por-me lá.

Eu queria chorar aquilo parecia horrível.

"Estás a ver aquilo?" Apontou para a engenhoca com uma forma humana. Julgo que era suposto eu encaixar-me lá.

Não respondi. Não valia a pena.

"Tu vais colocar-te ali. Como podes ver argolas metálicas iram envolver cada braço e cada perna. De 10 em 10 segundos as argolas vão rodar para direções ao calhas. Como se tu fosses uma toalha. Como se estivessem a espremer o sangue das tuas pernas e dos teus braços. Mas com isso tu não morres, não é? Mais tarde, a argola que te envolverá a cabeça o completará. E a tua linda cabeça rodará, rodará, rodará, roda-"

"LIA!"

E de repente abri os olhos. Vi o homem que amava a abanar-me euforicamente. Eu estava numa cama, era de madrugada, e não havia máquinas de tortura por perto.

Eu comecei a chorar. Era uma sopa de emoções dentro de mim e não me consegui controlar. Consegui ver o Harry preocupado através de uma pequena faixa nos meus olhos submersos em lágrimas.

Ele já não era um maníaco. E eu parecia que já não estava no Saw III.

"Foi só um sonho, Lia. Foi só tudo um sonho." Acalmou-me.

Suspirei.

Foi só um sonho.

*

ok porque é que eu sinto que voces odiaram isto

digam me se sim ja nunca mais porei estas partes creepys.

pus aparelho ew

falem comigo

por favor

btw uma rapariga super cute perguntou me se eu poderia postar 20 factos sobre mim numa nota ou num capitulo, deveria?

obrigado por tudo

VOU TENTAR FAZER DOUBLE UPDATE OK

Boss || h.sWhere stories live. Discover now