CHAPTER 03

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COLE SPROUSE

Eu duvidaria da minha capacidade caso não estivesse sem dormir à quatro dias.

Desde que recebi a ligação da minha amada mãe, não tenho sossego.

Meu dia foi um verdadeiro inferno, fiquei horas na porta do prédio daquela mulherzinha ranzinza e antipática.

Eu me levantei às 5 da manhã e fui para a academia, precisava descontar a a raiva em algo útil, passando no Starbucks no caminho de volta para o prédio de Lili. Precisei me certificar de que ela não fugiria de mim.

Mas droga! Lili não tem culpa, não a julgaria caso ela fugisse...talvez a xingaria em outro momento caso ela viesse fugir de mim.

Isso me deixou com raiva, não era justo. Eu tinha tudo bem organizado e não estava nos planos envolver Lili nisso. Isso não era culpa dela. E nem minha por sinal.

Depois da tortura, ela finalmente chegou. A danada sacou o meu carro e logo veio até mim, menos mal. Assim eu não teria que me constranger ao tocar sua campainha.

Meu corpo pareceu resetar quando entrei em seu apartamento. Os poucos minutos que ele esteve no banho me fizeram suar frio. Eu estava nervoso...e com medo.

Eu aceito.

Levei um susto quando sua voz trêmula disseram essas simples palavras que carregavam um peso enorme.

Uau.

Ela realmente disse isso?!

Você está falando sério ou é algum tipo de gozação com a minha cara?

Eu estou falando sério, senhor. É apenas um feriado.

Um sentimento bom, similar a alívio percorreu meu corpo e sem pensar abracei Lili, ela não esperava isso, mas, com certeza, era bom quebrar todo esse ódio que sentíamos um pelo outro.

Onde estava o cara que a odiava há cinco minutos atrás?

— Eu devo te agradecer?

Sorri ao solta-la. Uma voz dentro da minha cabeça me incentivou a oferecer dinheiro, embora estivesse muito fora da minha zona de conforto. Ela não precisa de dinheiro.

Demorou vários segundos para meu medo se afastar e finalmente reformular a pergunta. Embora eu provavelmente estivesse completamente louco, recusei-me a deixá-la falhar.

- Você quer dinheiro por isso?

Ela deu um sorriso de lado.

Oh merda.

- Não - deu aquele sorriso novamente - Você me deve um favor, eu te ajudarei no feriado e futuramente vou lhe cobrar um favor.

- Justo.

Então um silêncio constrangedor se instalou na sala e eu precisei dizer algo.

- O que faremos agora?

- Eu preciso saber mais sobre você e sua família. Depois tenho que saber como me comportar com você em público - disse um pouco desconfiada

- Está tarde...nós poderíamos jantar amanhã? Ficaria mais fácil na hora de decidir como vamos fazer.

𝗱𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝗼𝘂𝘀 𝗹𝗶𝗲𝘀 • 𝘴𝘱𝘳𝘰𝘶𝘴𝘦𝘩𝘢𝘳𝘵  Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon