CHAPTER 13

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• Leiam as notas finais, por favor :)

LILI REINHART 

Seis dias depois.

Depois de sair do escritório, chego em casa me sentindo como se tivesse passado um caminhão por cima de mim. Olho a bolsa arrumada e fico com o coração partido. Tudo foi à merda. Minha viagem com Cole foi pelos ares.

Ele viajou no dia seguinte ao qual discutimos, não sabia para onde ele tinha ido mas foi o suficiente para me deixar mais deprimida.

Disposta a sumir de casa, vou a uma cafeteria e ligo para Camila. Preciso falar com ela. Faço-a prometer que não dirá a ninguém onde estou e marco um encontro com ela. Minha amiga vem me socorrer e, depois de me abraçar como sabe que preciso, me escuta.

Conto a ela parte da história, sem omitir nada. Ela sabe me aconselhar e eu resolvo seguir o que ela disse. Em dois dias estarei de férias e usarei esse tempo para esquecer Cole e o pouco que tivemos.

No dia seguinte, quando me levanto, quase caio para trás de novo. Gritei ao ver um homem sentado no meu sofá, eu estava sonolenta e demorei para perceber que era Cole.

Como ele entrou no meu apartamento?

- Por Deus, pare de gritar. - sua voz sobressaiu ao grito que dei.

- Com o diabos você entrou aqui, Cole? Ou melhor, o que você está  fazendo aqui?

- Temos uma viagem para fazer, esqueceu?

Franzi o cenho, ele está agindo como se não tivéssemos brigados ou tudo foi um sonho e eu estou maluca?

- Ah claro. Você briga comigo, some por seis dias e volta por que temos que viajar?

- Vamos deixar aquela briga no passado, legal? - ele se aproxima - Quero você Lil, passei todos esses dias remoendo a saudade que eu estava de você.

- Eu não acredito que você está fazendo isso, seu idiota. -

Fico uma fúria: grito, grito e grito, e falo tudo o que tenho sufocado antes de te deixar sozinho na sala. Depois de ter certeza que ele foi embora eu me aventuro a sair do quarto. 

Mas Cole é irredutível, não vai desistir fácil e me prova isso no dia seguinte. Esquecer ele é impossível, ainda mais quando ele me liga toda hora. Não atendo. Mas, como sou mesmo uma masoquista, escuto várias músicas que me lembrem dele e me entrego a essa tortura.

Horas mais tarde decido me juntar a Camila numa balada e bebo até não aguentar mais. Desliguei meu celular pois a cada mensagem de Cole meu coração de partia - será possível partir algo que já está estilhaçado? - Talvez sim.

Na madrugada quando volto, encontro na cozinha, um lindo buquê de rosas vermelhas de talos longos. Solto um palavrão. Dá para imaginar quem o mandou, sem pensar duas vezes agarro o buquê e jogo direto no lixo.

Que inferno! Ele não desiste? 

Intrigada a acabar de vez com isso decido enviar uma breve mensagem:
"Estou bem, Cole. Só preciso que respeite o meu espaço".

𝗱𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝗼𝘂𝘀 𝗹𝗶𝗲𝘀 • 𝘴𝘱𝘳𝘰𝘶𝘴𝘦𝘩𝘢𝘳𝘵  Where stories live. Discover now