CHAPTER 17

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Leiam as notas finais :)

LILI REINHART

Cole encosta seus lábios nos meus e
uma reação explosiva acontece. Não consigo suportá-lo acariciando minha boca superficialmente com a língua e os lábios e continuar impassível.

Ofegante, entreabro os lábios para permitir a invasão da língua dele. Quero urgentemente um beijo ardente e possessivo. Algo que me fará esquecer tudo, que me fará levitar do chão. Preciso restabelecer meu suspiro ausente há tantos dias.

Nem sei se o perdoei, só sei que o quero o mais rápido possível.

E com esse beijo ele me proporciona tudo que eu quis. Ele sabe muito bem o que tem que fazer para que não resista muito tempo ao seu charme. Seu abraço agora é ainda mais firme, porém carinhoso.

Estar nos braços dele é o melhor dos confortos que já experimentei. A temperatura da pele e o cheiro são mais que aceitos pelo meu organismo; são exigidos.

Ele pousa uma das mãos grande e poderosa no meu bumbum me fazendo querer mais que apenas a mão. As carícias ousadas têm formato de círculos abrangendo toda parte da polpa, ele não quer que nenhuma parte da minha bunda fique sem ser tocada. Derreto-me toda naqueles braços fortes e ele me puxa um pouco mais para perto. Estamos colados, sem um milímetro de espaço entre os corpos.

- Preciso que me perdoe, Lil. - ele pede me acariciando. - Diga que me perdoa.

Finjo ignora-lo, não queria saber disso agora. Afinal de contas ele já tem o meu perdão.

Sinto seu corpo viril e o meu o reconhece de imediato. Nós dois estamos acesos pelo desejo, posso sentir meu corpo, que é todo arrepio, e o dele, que já começa a dar os primeiros sinais de que me quer. Saber que esse homem maravilhoso, apesar de canalha, me quer tanto quanto eu o quero, me deixa fraca e sem raciocínio lógico.

Elevo meus braços e circundo o pescoço largo de Cole, aprofundando o beijo que se torna quase uma plenitude completa. Ele morde meus lábios, sorri quando faz isso, em seguida, chupa
com muita calma para dentro da sua boca, contorna com a língua e torna a engolir minha boca em uma necessidade ardente.

O tempo é um detalhe insignificante para nós dois. Acho que ficamos bons longos minutos abraçados matando a saudade um do outro. Lentamente, o beijo vai perdendo a intensidade até conseguir nos afastarmos, porém,
sem sair dos braços um do outro.

Ele ainda dá mais um selinho, morde meu queixo, enche os cantinhos da minha boca com mais beijinhos e para.

- Estou perdoado? - ele suspira, segurando meu rosto em suas mãos e analisando com calma cada ponto da minha face. 

- Precisa mesmo me fazer admitir que sou uma tola por sempre me deixar levar por seus encantos?

Eu levanto a mão e acaricio o rosto dele. Os lábios estão meio avermelhados pelo beijo explosivo que trocamos. Meus dedos sobem pelo
maxilar até chegar aos cabelos fartos e macios.

Este é o homem que eu quero. E ele está aqui para mais uma vez abalar todas minhas estruturas. Malditas estruturas feitas de areia.

Por que fui me interessar por alguém tão complicado? Cole tem uma bagagem nas costas e depois do que eu descobri, creio que haja muito mais escondido por trás desse belo homem que me hipnotiza.

- Sim querida, preciso que diga. - puxo-o para um abraço apertado e sussurro contra seu peito.

- Você sempre soube que estava perdoado.

𝗱𝗮𝗻𝗴𝗲𝗿𝗼𝘂𝘀 𝗹𝗶𝗲𝘀 • 𝘴𝘱𝘳𝘰𝘶𝘴𝘦𝘩𝘢𝘳𝘵  Where stories live. Discover now