Capítulo 29

112 23 50
                                    

No escritório, Pedro não sabia o que fazer, era difícil para se concentrar em trabalho e os cálculos que pretendia fazer não davam certo.

Rebeca na recepção recebeu uma moça loira, e alta que se apresentou:

- Bom dia, o meu nome é Paola Timóteo, eu gostaria de falar com o Pedro Furtado ou com a esposa dele. Seria possível?

- Bom, eu posso interfonar para a sala deles e perguntar, mas, só o doutor Pedro está aqui hoje.

- Tudo bem, pode ser com ele mesmo, mas, se puder ser rápido, eu tenho muitos outros compromissos e meu filho está na casa de minha tia, eu não posso deixar ele lá muito tempo, ela trabalha.

- Claro é para já!

Disse Rebeca, prestativa.

- Doutor Pedro, uma moça chamada Paola Timóteo está aqui na recepção e gostaria de falar com o senhor. Posso autorizar a subida dela?

Pedro afastou o telefone do ouvido:

- Quem seria essa Paola Timóteo? Nunca ouvira falar dela, mas, disse a Rebeca:

- Pergunte a ela se se trata de negócios.

- Ele pediu para perguntar, se são assuntos de negócios.

- Não, na verdade, são assuntos que dizem respeito ao filho dele, o Henrique.

Rebeca se assustou, mas, manteve o profissionalismo e disse a Pedro:

- Ela disse que são assuntos a respeito do Henrique, doutor Pedro.

- Do Henrique?

Pedro se assustou, mas, queria saber do que se tratava:

- Manda ela subir.

- Claro!

Concordou a recepcionista.

- Ele te pediu para subir para a sala dele, é a primeira sala do lado direito do sétimo andar.

- Ah sim, obrigada.

Agradeceu a moça e foi em direção ao elevador. Ao chegar no andar indicado por Rebeca, Paola observava toda a empresa com ganância:

- Em breve parte de toda essa riqueza será minha e do meu filho.

Ela parou de observar as coisas na empresa e bateu na porta onde dizia: presidência.

- É aqui!

Disse ela é bateu na porta:

- Pode entrar!

Permitiu Pedro, vendo a moça surgir em sua sala:

- Bom dia!

Cumprimentou ela rormalmente.

- Bom dia!

Respondeu ele.

- Sente-se. No que eu posso te ajudar?

Perguntou o empresário.

- Eu vou direto ao assunto: Eu era namorada do Henrique e morava com ele nos Estados Unidos quando ele foi assassinado...

Pedro a interrompeu:

- Ele nunca falou de você comigo ou com a mãe dele, que estranho.

- Eu não acho isso estranho, o que eu acho muito estranho é não terem aberto o caixão mesmo ele não estando desfigurado. O senhor sabe o motivo de não terem aberto o caixão?

- Na verdade não! Ninguém quis dar uma explicação.

- O senhor já pensou na hipótese de...

Paola não conseguiu falar.

Laçados Pelo DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora