CAPÍTULO 07

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   Depois 3 horas e 50 minutos de voo, chegamos na Itália, Ao sentir ao vento bater contra o meu corpo, sinto que esse era meu lar, onde vive bons momentos, mas também onde deixei as pessoas que amava, já tinha um carro a nossa espera, entramos e partimos para um hotel, ele nem um momento direcionou a voz a me,  simplesmente me olhou.

   Pegamos o elevador e subimos para apartamento, onde era composto por uma sala, cozinha, e duas suítes, uma varanda que dava para ver boa parte da minha cidade, como eu senti falta desse lugar.

__vou sair agora, volto mais tarde e se comporte.

   Foram as únicas palavras ditas por ele, tava muito estranho, mas não posso falar e nem perguntar, e penso quando vou ver minha família.

  Vou para quarto, arrumo as roupas no closet e vou tomar banho, ao terminar visto algo leve um short e blusinha de alcinhas rosê. Vou preparar algo para comer, chego na cozinha, pego, ovos, umas torradas e preparo um suco de laranja, termino de lanchar, lavo os utensílios que sujei, e volto para o quarto, deito e fico olhando a passagem pela janela, não percebi quando dormir, quando abro os olhos e vejo que já está de noite, levanto e vou em direção ao banheiro, escovo os dentes, e depois vou para a sala.

    Escolho algo para assistir, decido que assistir algum filme, quando de repente ele chega. Passa direto para o quarto, noto que suas roupas estão suja de sangue, mas não ligo, estou acostumada com isso! Então ele sai do quarto.

__ vai preparar algo estou com fome!
__ok. Mas quando vou ver meus pais?
__ quando eu quiser, não me enche a paciência, só vai preparar algo
__ e o que você quer, senhor?

   Ele me olha, com um olhar mortal, vem até me aperta meu rosto com bastante força, vai descendo a mão até minha garganta, depois junta às duas mãos e começa me enforcar, começo puxar ar, então ele para, e sai me puxando até o quarto.

   Ele me joga em cima da cama, vai até o espaço onde estão suas roupas, me levanto e corro para o outro quarto e me tranco, depois para o banheiro e também fecho a porta, ele começar a gritar e bater na porta com bastante força, fico dentro do box e começo a chorar, não aguento mais isso. Então ele para!

Abro a porta do box e abro a porta do banheiro bem devagar, vou até à porta do quarto e o apartamento está um silêncio, fico no impasse de abrir ou não, acho melhor não, me sento na cama e não tento fazer nem um barulho, me deito na cama e choro em silêncio, e meu olhar está fixo na porta. Quando estava pegando no sono, ele fala.

__ Abre a porta Bella!
__ Para você me bater!
__ Você está acabando com o resto de paciência que ainda tenho.
__ Por favor Anatoli, me deixa em paz.
__ Ou você abre a merda dessa porta, ou vou arrebentar e vai ser pior para você!

O que faço?fico pensando, mas tenho que ser mais rápida que ele, vou até à janela, abro bem devagar e olho se tem algum jeito, mas não dá, volto para dentro quarto, começo a me desesperar…

__ Anatoli?
__Vai abrir ou não?
__ Vamos conversar!
__ Só tem 10 segundos para abrir, 1,2,3,4…

Então abro á porta, seu olhar me dá medo, pega nos meus cabelos, puxa com uma intensidade grande e me joga em cima da cama, rasga meu short e minha blusa, pega seu cinto e começa desferir em me, só peço para parar, e ele me bate com mais vontade, mas não aguentando mais, reúno um resto de força que ainda tenho e vou para cima dele, arranho seus braços, mordo e do nada ele começa a rir.

__você é patética, Bella!

Desfere um, tapa no meu rosto que eu caí no chão, depois ele pega um recipiente, e joga líquido sobre o meu corpo. 

  Mas é água, mas meu corpo arde um pouco mais, tem sal, ah! Infeliz, corro para o banheiro, entro de baixo do chuveiro, minha pele queima, arde, então saio, mas aliviou mais, quando saio do banheiro ele está sentado na poltrona. Ele joga em cima da cama, puxa a toalha vira meu corpo, sinto uma dor horrível atrás, mas ele me penetra forte, e mais forte… dói muito, agarro os lençóis e grito, e fica mais intensas suas penetrações, da, um, tapa na minha bunda, que ardeu mais, me sinto suja, de repente ele urra e sinto que ele gozou dentro, ele sai e me deixa ali…

   Não sinto, não choro, fico parada, olhando para janela me lembrando quando era criança, brincando com meus irmãos, no jardim da casa dos meus pais, vou fechando os olhos e me entrego ao sono.

A CULPA(Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora