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Eu mudei muitas coisas.

Ela está muito melhor agora que foi revisada.

Espero que gostem ;)


TRIM TRIM TRIM

Uraraka acorda assustada com o barulho do seu despertador. Quando foi mesmo que ela prometeu que iria se dedicar mais aos treinos?

Ah, droga. Ela se lembrou.

Foi quando levou bomba na ultima prova prática, ficando em quinto lugar na lista geral.

Era uma boa colocação, pra quem não tem um grande objetivo.

Mas para ela era uma nota muito baixa, já que seu desejo é ser a herói número um em resgates.

Mas precisava ser às cinco da manhã, Occhako?

Ela gemeu se levantando e entrou no banheiro para fazer sua higiene matinal. Após o banho, ela olhou pela janela admirando o horizonte. Até o sol estava com preguiça de aparecer hoje. O inverno já tava na porta, era o período do ano que ela mais gostava.

Faria 18 no próximo mês, tinha que estar totalmente focada em dar o melhor de si para se tornar uma heroína respeitada. Seria adulta no próximo ano, a responsabilidade era maior.

Só mais um ano e tudo mudaria pra todos de sua turma.

Chegou à U.A. uma menina pequena e frágil e pouco a pouco se tornou uma mulher forte e determinada.

Tinha um objetivo, e no próximo ano teria que se dedicar somente a ele.

Vestiu um short rosa e uma camiseta, calçou seu tênis de corrida e desceu para pegar uma garrafinha de água na cozinha.

– AI! – Ela foi ao chão com o encontrão que deu em alguém ao sair do elevador. – Merda... –Porém seu susto foi tão grande ao olhar para cima e ver quem era que ficou paralisada com o arrepio que sentiu.

Bakugou Katsuki.

Ele estava sem camisa, aparentemente alguém bateu em sua mão que estava segurando um copo de café preto o obrigando a tirá-la.

Uraraka esquentou em questão de segundos ao admirar o corpo grande, parado em sua frente, que acabou esquecendo de quem se tratava.

A bombinha da UA.

– DROGA! – falou Bakugou em voz alta, entrando com tanta rapidez no elevador que nem esperou ela sair, fechando a porta. – Olha a boca, cara de lua. – Bakugou estendeu a mão pra ajudá-la a se levantar.

No momento em que os dedos se tocaram, uma estática atravessou ambos os corpos.

Aquilo foi tão intenso, que eles só perceberam que ainda estavam se segurando, quando o elevador sinalizou o andar do loiro, abrindo a porta.

As bochechas de Uraraka, imediatamente, ficaram vermelhas.

Vergonha? Bakugou pensou com a sobrancelha levantada.

– Tch. – ele se virou e saiu da caixa metálica.

Uraraka permaneceu no lugar enquanto olhava as costas largas se distanciarem.

Ela apertou o botão do térreo e esperou a viagem terminar.

Ela já não tinha superado aquela atração que sentiu por ele ao longo daquele ano?

Então por que seu coração pulou como um louco dentro do seu peito só dele segurar sua mão?

Deixa pra lá. Pode ter sido só o susto mesmo.

Two UniversesWhere stories live. Discover now