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Por favor, me digam o que estão achando =)

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– ELE DISSE QUE ELA TINHA QUE PRESTAR MAIS ATENÇÃO... – Kirishima gritava para o amigo, enquanto eles colocavam em prática a nova estratégia. – AGORA!

Bakugou jogou o amigo lá do alto enquanto Kirishima estava com sua individualidade ativada, causando um barulho forte quando o ruivo bateu no chão, abrindo uma cratera.

Ele voltou devagar até o amigo – O que acha sobre isso?

Kirishima sabia que o amigo precisava de muita ajuda em relação a isso. O loiro era muito inexperiente em se tratando do sexo oposto. Era uma porta para perceber quando alguém flertava com ele. Talvez, isso devesse ao fato de Bakugou não estar aberto a relacionamentos afetivos.

Não estava, até agora...

– Na próxima vamos mais alto. – o ruivo virou para Katsuki – Eu acho que você sabe o que tem que fazer.

– Acabamos hoje. – Ele desacoplou as manoplas dos pulsos – Vou mandar mensagem pra ela.

– Mensagem? Isso não é másculo, Brow. – Kirishima arfava e bebia água de sua garrafinha – Você é um covarde ou o quê?

Ele atingiu Bakugou bem aonde queria. O loiro fechou a cara transformando na carranca de sempre. Claro que ele adorava provocar o amigo, e falar que ele era um covarde, principalmente quando o assunto era Uraraka, era novo e mais desafiador.

– Você quer morrer? – Bakugou falou baixinho para o outro.

Eijiro gargalhou do amigo enquanto eles saiam da arena.

Bakugou estava fazendo Kirishima repetir, desde a noite passada, toda a conversa que ele ouviu de Uraraka e Deku.

Kirishima até achou fofo quando o loiro fico vermelho, contando que só conseguiu se livrar da individualidade de Camie porque pensou em Occhako. Mas claro que Bakugou não contaria o real motivo de ter conseguido a barreira. 'Se a pessoa estiver apaixonada por alguém, minha individualidade não funciona cem por cento.' Ele lembrou das palavras da outra.

– Eu não sei...– Eles estavam andando lado a lado. O dia ainda estava nascendo no horizonte – Ela ainda tá muito frágil desde o que aconteceu.

Kirishima segurou no ombro do amigo e apontou com o queixo para a grande janela que dava para o pátio. – Você é bem delicado quando se trata dela. – Uraraka estava sentada em frente ao vidro que ia do teto ao chão, com sua coberta enrolada em seu corpo e uma caneca nas mãos.

Ela nunca esteve tão bonita com cara de sono e um pequeno sorriso no rosto.

O coração de Bakugou deu uma cambalhota pra trás e desceu pro seu estômago. Ele sentiu um nervosismo que era diferente de quando ele ia entrar em batalha, ou próximo de algum teste importante.

Ele suspirou, um pequeno vapor de ar frio saiu de sua boca, e seu amigo percebeu como ele estava afetado pela colega de classe.

– Quem diria... – Kirishima falava baixinho apenas para eles dois ouvirem – Que Occhako Uraraka fosse amolecer até o coração duro do mais ranzinza da UA...

Bakugou assistiu o amigo entrar enquanto processava o que ele tinha falado. Na noite passada, quando admitiu para si mesmo que estava perdido por aquela morena baixinha, uma nova emoção surgiu nele. Uma coisa que ele não conhecia. Aquela coisa esquentou sua alma de forma tão acolhedora que ele só aceitou como um presente a muito esperado.

Two UniversesWhere stories live. Discover now