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Infelizmente algumas pessoas são doentes e desenvolve uma obsessão sem limites sobre outras pessoas.

Geralmente isso acontece por uma rejeição.

Uraraka acabou vítima de uma pessoa assim.

Aviso: um novo arco começa a partir daqui.

Espero que gostem :*

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"O loiro respirava irregular contra o vale de seus seios, um dedo longo passeou pela barra de sua calcinha, ameaçando rasgar o elástico do tecido fino que os separavam.

Sua vista embaçou e ela fechou os olhos para se concentrar somente naquele toque quente contra sua pele molhada.

Ele a estava enlouquecendo.

– Cara de lua... – A voz era rouca e o som pareceu atravessar Ayumi como um choque elétrico.''

Ela levantou no pulo, seu corpo tremia com adrenalina e seu coração estava doendo, um sentimento que ela não conseguia explicar.

A morena passou as mãos pelo rosto, afastando os fios de cabelos que grudaram em sua testa e bochechas. A roupa grudava em sua pele pelo suor causado pelo sonho.

Esse sonho de novo.

Sempre que tinha um desses, ela passava o dia inteiro com enxaqueca.

Era como se ela tentasse lembrar de mais coisas além do que os sonhos mostram, mas o esforço era em vão.

Antes eles eram raros.

Mas ultimamente eles estavam se tornando mais frequentes.

Intensos.

Mais reais.

– Ayumi? O que foi, amor? – Seu marido, Sota, segurou seu rosto, preocupado. – É sua perna?

A morena negou e estendeu a mão para pegar o copo de água da mesinha de cabeceira. – Um pesadelo... nada de mais... – Sua mão tremia e sua garganta arranhava seca.

Ela decidiu que no momento seria melhor não contar a verdade. Evitaria aborrecimentos maiores e ela ainda queria voltar a dormir.

Toda as vez que contava ao marido sobre os "sonhos estranhos da outra vida", Sota ficava aborrecido e eles acabavam brigando. Ele dizia que ela assistia muita novela coreana, por isso ficava sonhando esse tipo de coisa.

Ela acreditava que eram sonhos de outra vida porque ela realmente sentia que viveu aqueles sonhos.

Depois de muitas discussões com seu marido, Ayumi decidiu que não falaria mais sobre aquilo.

Mas todas as vezes que ela tinha um encontro com o tal loiro do outro lado, ela fica mal o dia todo.

Sota suspirou e levantou em direção ao banheiro – São quase cinco da manhã... – Ele ligou as torneiras e a morena ouviu a água caindo contra a louça branca. – Vem. A água tá uma delícia. Isso vai te refrescar um pouco... O verão já começou pegando pesado. – Seu marido riu.

Ayumi levantou da cama e tirou a camisola fina que usava.

Sua camisola preferida de seda que seu marido a presenteou no aniversário de um ano de casamento deles.

Ela entrou no banheiro somente de calcinha e Sota a olhou admirado. – Eu não me canso de ver como tenho sorte de ter me casado com a mulher mais linda do planeta... – Ele segurou sua mão para ajudá-la a entrar na água. – Eu vou deixar você relaxar. Se precisar de alguma coisa me chame, tudo bem?

Two UniversesOnde histórias criam vida. Descubra agora