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Aviso: contem importunação.

Galera, peço desculpas pelo sumiço. Infelizmente passei Natal e Ano novo doente e só agora pude me dedicar novamente às minhas novels.

Espero que gostem ;)

Boa leitura BBS ;*


– Aqui está a lista com todos os nomes. – Aizawa entregou um papel pra Uraraka – Serão quatro pessoas por quarto. – Eles ainda estavam na sala dos professores – Lembre-se: meninas separadas dos meninos. – Ele já voltava para seu computador.

Merda!

Já são oito horas da noite e eles ainda estavam ali. Então achou melhor fazer aquilo o mais rápido possível para se retirar logo. Ela só queria a cama dela.

À tarde, ela foi proibida de participar da aula prática, no ginásio, com o resto da turma, sendo avisada que Aizawa a esperava.

E ficar trancada tantas horas na sala dos professores era muito chato.

Uraraka suspirou, cansada de fazer ligações e ficar na frente do computador.

Essa manhã ela se levantou sem nenhuma vontade de falar com ninguém. Só queria que o dia passasse rápido e suas tarefas também.

Noite passada chorou tanto depois da discussão com o loiro ranzinza.

Se sentiu violada com o que ele contou que o Monoma fez.

Desrespeitada.

Suja.

Mas Monoma vai ter o que merece até o final do semestre.

Quando terminou de chorar, ligou para os pais para saber como estavam. Sabia que já era tarde, mas precisava ouvir vozes de pessoas que a amavam de verdade. A conversa foi curta, eles estavam bem, na medida do possível e isso a tranquilizou muito, ajudando seu coração a bater normal de novo.

Não dormiu nada bem.

Sonhou que todo o colégio ria enquanto ela estava totalmente nua no meio do ginásio.

Ela balançou a cabeça pra espantar aquela lembrança. – Ainda bem que foi só um sonho. – Ela murmurou sozinha.

Depois de terminar a logística dos quartos, ela entregou de volta o papel ao professor – Se estiver alguma coisa errada, me avise, sensei.

– Ok! – Ele olhou para ela – Você está liberada, Srta Uraraka.

Ela fez uma leve reverência e se retirou. Finalmente teria seu merecido descanso.

Ainda caminhou alguns passos, quando ouviu um barulho nas suas costas e virou assustada.

– Olá querida! – O sangue pareceu ter sumido do corpo de Uraraka.

– Neito! – Ela sentiu nojo ao olhar para o garoto. O que fazia aquele horário pelos corredores do colégio? – O que faz aqui?

– Ora, ora. Temos alguém interessada? – Ele sorria maliciosamente.

Uraraka revirou os olhos com a fala mansa do loiro. Ela fazia de tudo para não cruzar o caminho dele e dos seus amigos durante os dias, pra simplesmente ter que vê-lo a noite? – Se você chegar perto de mim...

– Por que tão braba? – Ele deu um passo na direção dela – Que tal um banho de piscina para relaxar?

Ela colocou sua melhor expressão de desgosto no rosto para respondê-lo a altura – Prefiro morrer afogada que ter você como companhia.

Two UniversesWhere stories live. Discover now