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Jiang Fegmian é um homem partido e seu coração está apertado novamente. Dias, meses, anos se passaram ... E não há notícias do filho de Wei Changze e Cangse Sanren.
Seus olhos estão cansados de inspecionar os rostos inocentes de crianças órfãs nas ruas. Suas palavras, já escassas, morrem em seus lábios cada vez que ele pede um nome que não reconhece mais. E às vezes ele se pergunta o que resta a ser encontrado: nada.
O tempo passa e ninguém ousa dizer que se trata de uma causa perdida, uma loucura iminente de se apegar à memória de alguém ou à saudade do que poderia ter sido...
Qual foi a última pista convincente? Anos atrás, talvez. Jiang Fegmian vagou pelas ruas desertas de Yilling, pedindo crianças perdidas e órfãos. Ninguém se atreve a olhar para os fracos e muitos ignoram as tristezas dos outros, por isso não houve respostas fortes. Apenas rumores de crianças brigando com cães por comida ou sendo vendidas como escravas em outro lugar.
Derrotado, o líder da seita Yuumeng ficou em uma pousada e só lá ouviu a notícia de que uma mulher que costumava cozinhar uma vez trabalhou lá. Ela havia adotado uma criança da rua, embora tivesse uma. Os trabalhadores disseram que ela veio de um país distante, com um nome difícil de pronunciar, então eles não se lembram bem do nome, muito menos se interessaram por aquele filho adotivo. No entanto, eles lembram em detalhes o incidente que levou à demissão daquela cozinheira com seus dois filhos. Um convidado com cachorros aterrorizou um deles, houve uma briga, houve gritos e uma terrível pancada da cozinheira. Tudo teve uma consequência: demissão.
A pobre senhora deixou o local, só se sabe que foi para a fronteira do país onde faz fronteira com outros territórios. Como saber se aquela criança era filho de Cangse Sanre? Mesmo quando ele tentou investigar mais, sem sucesso.
Nesse ponto, a blasfêmia não sai de seus lábios. O homem já está cansado e se alguém quisesse ver sua alma perceberia que ela está fragmentada entre as responsabilidades de líder e de pai.
Hoje, Jiang Fengmian inala e a boca cheia de dor penetra até seu pulmão estourar porque, após anos de busca, ele ousa ouvir as palavras de sua esposa:
Deixe os mortos em paz.
E com o coração exausto, ele olha para o céu noturno, emite um lamento quebrado: o lamento por uma criança que ele não verá crescer, não lhe ensinará a arte da espada nem lhe oferecerá qualquer proteção.
Porque em vão ele envelhecerá, dobrado entre pergaminhos, sem encontrar o nome de Wei Ying.
Ele abaixa os ombros, o soluço morre em sua garganta e ele se rende.
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NOTA DO AUTOR:
Muito obrigado a todos pelos seus votos e comentários. Acho que este capítulo é importante desde Wei Ying por não ter uma educação inicial como discípulo da seita Yuumeng, então ele terá algumas mudanças de personalidade. Não tão drástico, mas obviamente haverá uma diferença.
