Lance criminoso

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Luana 🧚🏼‍♀️

Eu tava conversando com a Carina que tava reclamando das meninas estarem aqui, eu também estranhei e fiquei meio sem jeito pra isso, mas parecia que os meninos estavam adorando essa vida.

Depois de um tempinho foram embora a maioria e só ficaram três, uma loira e as duas morenas que conversavam com o Coronel e Goiaba desde que chegaram.

Eu tava cansada e decidi que não ia ficar por ali, subi e fui dormir um pouquinho, aproveitar enquanto o som não estava alto.

Quando acordei foi no susto, no meio da madrugada e eu havia tido um pesadelo. Me sentei na cama sentindo meu coração disparado e eu sai do quarto descendo as escadas, quando cheguei na cozinha o Gaspar estava lá. Ele tava com um saquinho branco em mãos e me olhou, encarei ele com certo medo e ele riu.

Gaspar: Qual foi, loirinha? - Sorriu fraco.

Luana: Você usando essas coisas erradas aqui.- Falei baixo, abrindo a geladeira.

Gaspar: Pra relaxar.- Falou guardando o saquinho no bolso.

Apenas balancei a cabeça enchendo meu copo de água e me sentei, desviei o olhar dele bebendo calada e pensativa.

Gaspar: Tá bolada comigo? - Falou me olhando e eu não olhei pra ele.

Não respondi nada e continuei tomando minha água, ele continuou me encarando por longos segundos e soltou um riso baixo.

Gaspar: Eu fui levar a tua prima no aeroporto.- Continuei quieta.- Tu deveria parar de ser egoísta, papo dez! Enquanto tu tem geral dessa casa pra te servir quando tu quiser, a Andressa é sozinha no bagulho, só ela e ela.

Apenas balancei a cabeça olhando pro nada sem responder e ele veio pro meu lado, tocou no meu rosto me fazendo olhar pra ele e escutamos alguém descendo as escadas, e mesmo assim ele continuou segurando meu rosto.

— Tava te esperando lá em cima, achei que tinha acontecido algo.- Uma voz feminina surgiu, olhei pra frente vendo a loirinha com a blusa que ele veio pra cá e continuei quieta.

Luana: Seu cabelo é lindo! - Foi a única coisa que eu falei pra ela, que sorriu e eu me levantei saindo dali.

Fui lá pra parte da piscina deitando na cadeira de bronzear e fiquei olhando as estrelas no céu, tomei maior susto quando alguém abriu o portão e o Coronel apareceu com um cigarro no bico.

Coronel: Qual foi maluca, tem o que fazer da vida não? - Neguei olhando pro céu novamente.

Luana: Você tava fazendo o que? - Falei curiosa.

Coronel: Fui deixar a menina em casa, ela tava meio mal. O pai é responsável.- Brincou e eu soltei uma risada.- E você?

Luana: Pensando se vale a pena.- Ele sentou do meu lado.

Coronel: O que? O mano branquelo?

Luana: Ele não tem que valer a pena porque não temos nada, Coronel.- Falei ainda olhando pro céu.- Só me iludi um pouco.

Coronel: Voltou pra cachorrada? - Brincou e eu sorri.

Luana: A melhor parte.- Ele riu.- Será que me falta algo? Penso nisso desde o dia que fui traída.

Coronel: Pô Luaninha, teu caráter deixava a desejar antes, mas de resto tu sempre foi gostosinha.- Eu olhei pra ele.

Luana: Gostosinha.- Repeti em tom de deboche e ele riu.

Coronel: Quando tu chegou eu pensei em dar um foda maneira, tá entendendo? - Eu gargalhei.- A gente ficou e pá, mas bagulho que eu acabei de vendo com outros olhos. Te considerei como minha cria mermo.

Luana: Pra ser sincera eu queria realmente ficar com você.- Falei olhando pra ele.- Só que você sempre chamou mais atenção pra mim com toda sua proteção.

Coronel: Então, loirinha! Se fosse umas semanas atrás eu te metia vara nem aí pro resto, mas hoje em dia é bagulho diferente contigo.- Eu sorri negando.

Deitei a cabeça em seu ombro e ele beijou minha cabeça, a gente ficou conversando sobre mais algumas coisas e eu tava super bem, tava super feliz naquele momento.

Quando o dia estava amanhecendo a loira que estava com o Gaspar apareceu dando tchau e ia embora sozinha, cutuquei o Coronel e a gente acabou indo acompanhar ela, porque eram cinco horas da manhã e ela ir sozinha seria muito errado.

Quando voltamos eu fui dormir, me joguei sozinha na cama e dormi tranquila e bela, me acordei com alguém batendo na porta do meu quarto, eu me levantei pra abrir com cara de sono e era o Goiaba. Encarei ele e virei as costas me jogando na cama novamente.

Goiaba: Praiou, loira.- Falou fechando a porta.

Luana: Daqui dez minutos eu vou! - Resmunguei e ele se jogou em cima de mim.

Goiaba me abraçou por trás beijando meu pescoço e eu me encolhi quando sua mão tocou no meu peito, ele colocou sua perna por cima da mim me fazendo sentir seu membro por cima da bermuda.

Continuei de olhos fechados e ele continuou beijando meu pescoço enquanto apertava meu seio e tirava aos poucos de dentro da blusa. Me encolhi em seus braços e coloquei a mão pra trás, tocando no seu rosto. Ele me virou de costas pra baixo e subiu em cima da mim, me fazendo olhar pra ele que beijava meu peito tirando de dentro da blusa.

Alguém bateu na porta e ele ajeitou minha roupa saindo de cima de mim e eu voltei a fechar os olhos pra dormir rindo, ele mandou a pessoa entrar e a Carina abriu a porta.

Carina: A gente tá só esperando vocês.- Eu coloquei o travesseiro em cima da minha cabeça.

Goiaba: Tô descendo.- Falou e ela fechou a porta.- Bora, loirona.

Luana: Eu só queria dormir.- Falei levantando o rosto.

Ele me encarou e puxou minha mão pra apertar o pau dele, eu soltei uma risada empurrando ele e me levantei. Tomei um banho rápido e troquei de roupa colocando meu biquíni, quando desci todo mundo veio reclamar comigo porque eu demorei, menos o Gaspar que permaneceu calado e eu mal olhei pra ele.