cole sprouse.

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— Irmã, você jura que não se importa?

— Não me importo, fique tranquila.

— É que eu fico meio desconfortável de convidar a todos, menos ele. Não vai ficar chateada?

— Está tudo bem, relaxa, se quiser, eu mesma faço o convite. — Rimos juntas.

Minha irmã estava a completar seus vinte e três anos e como de costume, celebramos em nossa casa. Ela fez questão de convidar todos os nossos amigos, inclusive Cole. Meu ex namorado. Nós dois rompemos nosso relacionamento a pouco tempo, não, eu não estava nada bem, não estava pronta para revê-lo. A verdade é que eu poderia jurar de pés junto que ele não iria comparecer. Compareceu. Entrou em minha casa roubando toda a minha atenção, aquele sorriso largo ainda me provocavam diversas sensações. Cumprimentou a todos e eu apenas o observei de longe.

Cole me evitou a noite inteira, eu o entendo, como eu, ele também não havia superado nosso término. Até hoje não entendo como chegamos a esse ponto, eramos tão unidos e feliz, e de repente tudo se tornou infernal, brigávamos por nada. Nos fartamos e decidimos por um ponto final em nossa história.

— Vem amiga, vamos dançar, eu amo essa música! — Lorena me puxou, me tirando do pensamento.

Dançamos e rimos por um bom tempo, apesar da tensão de estar no mesmo ambiente que meu ex, eu estava conseguindo me divertir, por ora esquecia da presença dele ali.

— (S/n), cole já está causando, não acha melhor ir falar com ele?  — Apontou para ele.

Cole havia acabado de quebrar o vaso favorito da minha mãe, ele estava visivelmente bêbado, partia meu coração vê-lo tão vulnerável.

— Eu não posso fazer nada Lorena. — Voltei a dançar.

— Pare de fingir que não se importa.

— Tá eu vou falar, a responsabilidade é toda sua. — Ri com o nariz.

A cada passo para perto dele, meu coração batia mais rápido, era como se eu tivesse indo falar com um estranho, pela primeira vez.

— Oi Cole! — Ele me olhou de cima a baixo, me fazendo engolir a ultima gota de saliva. — Não acha que já bebeu demais? — Sorri fraco.

— Não, por quê? Você acha? — Me respondeu com toda a frieza do mundo.

— Sim. — Retirei o copo de cerveja que estava na mão dele.

— Pois você não tem que achar nada (S/n), me devolva essa droga aqui. — Tentou pegar o copa, mas eu o afastei.

— Cole! — O repreendi.

— O QUE É? MAS QUE PORRA, ME DEIXA. — Desviava os olhares, ele me evitava e fazia questão de que eu percebesse.

— Eu só vem te avisar, daqui a pouco você está aí largado no chão passando mal.

— Se acontecer alguma coisa comigo, o problema não é seu, não somos mais namorados e eu faço o que quiser.

— Então, que se foda! — Joguei o copo que estava cheio nos pés dele.

Subi as escadas o mais rápido possível, não queria que me vissem com as lágrimas jorrando do meus olhos. Que raiva. Ouvi a porta do meu quarto bater, mas a ignorei.

— Amiga, me desculpe, eu queria que vocês se entendessem.

— Vai embora Lorena, não quero falar agora.

Eu estava muito ferida, como ele não pôde enxergar que eu só queria o bem dele? Eu ainda me preocupo porra.

Como a festa já havia acabado para mim, fui tomar banho para me preparar para dormir. Vesti minha regata e calcinha, me dei conta que havia perdido meu short no caminho. Saí do banheiro e me deparei com Cole sentado na minha cama.

— Cole o que está fazendo aqui?

Ele não conseguia tirar os olhos das minhas pernas.

— Que droga Cole, sai daqui! — Encontrei meu short em cima do tapete e o vesti rapidamente, ele não se moveu. — Saia da minha cama, eu quero dormir. — O puxei pelo braço.

— Eu vim te pedir desculpas. — Me olhou sério, já de pé.

— Palavras de um bêbado não tem valor nenhum para mim, sinto muito. — Tirei o lençol da cama.

— Vamos conversar (S/n), estou arrependido. — Me segurou, para que eu olhasse em seus olhos.

— Não estou com cabeça para conversar e você também não. Me solta.

— Sinto falta da gente… — Aproximou seu rosto do meu. — Você não?

Ri debochadamente.

— Por favor né Cole? Acha mesmo que eu vou cair no seu papo?

— Eu estou falando sério. Eu te amo.

— Palavras de um bêbado não tem valor nenhum para mim. — Repeti, tentando me afastar.

— Porra (S/n)! O que você quer que eu faça para você acreditar em mim?  — Ele me levou até a parede e cerrou seus olhos, me encarando.

— Me procure quando estiver sóbrio e veremos se terá coragem de dizer tudo isso de novo.

— Feito! — Ele concordou. — Combinado.

— Combinado. — Repeti, suspirando aliviada.

Cole saiu do meu quarto sem olhar para trás, me deitei tendo em mente que ele não voltaria sóbrio. O dia se passou quase por inteiro e ele não havia dado nenhum sinal de vida, eu sabia! Tipico de um aquariano orgulhoso.

— Mana, visita! — Minha irmã invadiu meu quarto. — cole…

— Pede pra ele vir até aqui? — Gelei por completo.

— Agora podemos conversar? — Entrou sorrindo, tímido.

Assenti, dando espaço para ele se sentar ao meu lado.

— Me desculpe por ontem, (S/n). Me desculpe pelos últimos meses na verdade. Estava sem paciência e descontei em você.

Assenti mais uma vez, apenas o observava a falar.

— Fui um péssimo namorado, eu não soube impedir que você partisse.

— A decisão foi de nós dois Cole.

— Eu nunca quis terminar (S/n). Eu sinto sua falta pra caralho. — Ele parecia estar mais aliviado por desabafar, eu completamente sem reação. — Eu te amo garota, não faz ideia do quanto.

— Eu não sei o que dizer Cole…

— Tudo bem. — Me olhou com uma feição derrotada.

O abracei forte e apertado.

— Meu amor! — Sorri estupidamente boba. O soltei e olhei em seus olhos. — Me aceita de volta? — Ri.

— De onde nunca deveria ter saído. — Sorriu e em seguida me beijou calmo.

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primeiro de 2022!!

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒┊ᵈᶦᵛᵉʳˢᵒˢWhere stories live. Discover now