evan peters.

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- Mas quantas eu vou ter que te falar que meu café é sem açúcar, garota? - Dylan grita com (S/A) mais uma vez desde que chegamos à cafeteria

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- Mas quantas eu vou ter que te falar que meu café é sem açúcar, garota? - Dylan grita com (S/A) mais uma vez desde que chegamos à cafeteria. 

- Sinto muito, quer ficar com o meu? Está mais fraco, mas talvez agrade… - Ela afina a voz e estende seu copo; sinto todos meus músculos internos se retorcerem quando vejo aquela cena e preciso conter a vontade de vomitar que sobe pela minha garganta.

Dylan arranca o copo das mãos de (S/A) e meu corpo estremece pela raiva que me consome. 

- Eu vou para casa, pessoal! - Eu arrasto a cadeira para trás, pegando impulso para levantar em seguida. 

Não, cara! Fica mais um pouco, nem conversamos… - Dyl finge pegar impulso para levantar, mas na verdade se joga mais contra a cadeira. - (S/A), eu quero mais café. E vê se dessa vez sem açúcar. 

- Claro, amor. - Ela levanta e passa por mim. 

Suas bochechas coradas fazem com que eu respire fundo e dê minha decisão final. 

- Obrigada, Dylan, mas quero ir para casa mesmo. - Eu passo a mão pelo cabelo e bebo mais um pouco do café dentro do copo em minhas mãos.

- Nos vemos amanhã? - dylan pergunta e aponta para mim de forma acusadora. 

- Claro! - Eu aceno com a cabeça. 

Saio da cafeteria e caminho em direção ao carro lustroso que me esperava. Assim que entro no banco do motorista, respiro fundo três vezes para não voltar até lá dentro e arrancar (S/A) de perto de  O'brien.

Logo no início da faculdade, eu nutri um sentimento louco por ela; queria protege-la das garras de evan que eu já conhecia desde o ensino médio. Não fui rápido o suficiente. Ele foi o cara que a conquistou de pouco em pouco até sugar a alma feliz que ela tinha no primeiro mês de aula. 

Eu a vi se afastar das amigas, dos colegas, até acabar somente com o nosso grupo; o grupo que Dylan dizia que ela podia andar. 

O pior de tudo, foi ver ela aceitando essas imposições e vê-la diminuindo cada vez mais. 

Me assusto quando ouço dois toques suaves no vidro do meu carro. Vejo (S/A) parada do outro lado e destravo o carro para que ela entre. 

- Oi, (S/A). Eu esqueci alguma coisa lá dentro? - Eu pergunto, mas vejo suas mãos vazias. 

— Não. Dylan pediu para que eu convidasse você para a festa de amanhã à noite. - Ela riu anasalado. - Ele disse que sua concordância não foi suficiente. 

- Eu disse que iria, então, eu estarei lá. - Eu sorrio para a garota que concorda com a cabeça e se despede de mim com um sorriso.   

- Ah, Evan, como você foi estúpido de não ter lutado o suficiente. - Eu murmuro depois de ver (S/A) entrar na cafeteria pelo espelhinho retrovisor. 

Dirijo em direção da casa que eu dividia com colegas da faculdade; cumprimento aqueles que encontro na sala de estar e sigo para meu quarto. 

Na manhã seguinte, por ser sábado, não me preocupo em acordar cedo ou em fazer alguma coisa além de ficar na cama, com os pés para cima e os olhos no celular. Acesso o Instagram de (S/N) que era colorido e feliz antes do seu relacionamento começar. Já faziam semanas que nenhuma publicação era feita.

À noite, me arrumo para ir à festa. Obviamente, nada extravagante, além de jeans e suéter. Dylan me liga duas vezes para ter certeza de que eu iria para a festa, afinal, segundo ele, calouras estariam loucas para encontrar alguém como eu.

Chegando à festa, recebo um copo vermelho e logo o cheiro de whisky é absorvido. Assim que vejo, (S/N), dou o primeiro gole. Seu corpo está sendo aprisionado pelo de Dylan e eles pareciam estar tendo uma briga feia.

Ela se afasta de forma bruta e passa por mim, segurando minha mão e caminhando para o bar improvisado na fraternidade. 

- Eu preciso beber e você vai ser meu segurança. - Ela diz olhando para mim. - Eu preciso esquecer que Dylan O'brien é meu namorado pelo menos por essa noite. 

Ela senta-se em um dos banquinhos disponíveis e eu sento do seu lado. Ela pede dose após dose e do outro lado, Dylan tem menininhas se esfregando nele a cada copo que ela vira. 

- Vou ir dançar… - Ela desce do banquinho e eu apenas a acompanho com o olhar. 

Os meninos parecem mosquitos atrás dela. Eu caminho discretamente em direção a ela e converso com ela para que os caras saiam de perto; mas não sou rápida o suficiente para Dylan. 

- Você é uma vadiazinha! - Ele berra e (S/N) se assusta com o volume de sua voz. 

- Cara se acalme, ela não fez nada demais. - Eu digo, mas ele olha com tanta raiva para mim e para ela que eu me arrependo de ter aberto a boca. 

- E você… Está tentando comer ela também? - Ela arfa e os olhos dele pegam fogo. 

Perco o controle e acerto o primeiro soco no rosto do Dylan que revida logo em seguida.

Rolamos de um lado para o outro no chão da fraternidade até que alguém nos separe. 

Saio raivoso da fraternidade e caminho em direção ao carro deixando um chute no pneu direito. 

— Evan, eu sinto muito! - (S/N) aprece atrás de mim; suas bochechas estão coradas, mas não sei se pela bebida ou por estar com vergonha. 

- Tudo bem, (S/N). - Eu passo a mão pelos cabelos. - Só não consigo entender por que você está com ele. Um cara extremamente rude e grosseiro. Meu deus, ele te trata como um objeto. Você merece coisa melhor. 

- Estou com ele por que não tenho você! - Ela diz e cobre a boca logo que deixa um soluço escapar. 

- (S/N) …




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⏰ Última atualização: Oct 25, 2022 ⏰

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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒┊ᵈᶦᵛᵉʳˢᵒˢOnde histórias criam vida. Descubra agora