Capitulo 52

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Os fortes ventos uma hora se acalmaram contra as rochas firmes de rubi que constituiam toda a estrutura do Palácio em Zion. Apenas e só, para apreciar a onipotência e a beleza da garota, podendo passear e abraçar sua pele macia em submissão. Mesmo que não devessem, pois a garota era um amuleto ambulante que sugava constantemente cada resquício dos quatro elementos, consequentemente os quatro Reis.

A escuridão criava uma camada densa atrás do grandioso trono transformado por magia negra, um exemplo, mero, do que Amora faria com os demais nobres que resolvessem interverir em seus interreses. Mas haviam aqueles, destemidos e corajosos, que gostavam de desafiar a morte e subjulga-la constantemente, no entanto, não sairiam vivos para contar histórias e dar a chance de inspiração para viajantes e goliardos comporem suas músicas e tocarem seus alaudes.

-Se alguém tem algo contra, manisfeste-se...-argumentou expondo seu sorriso mais maquiavélico-Falem agora ou calem-se para sempre...-ironizou enquanto as sombras dançavam ao seu redor, hipnotizando aqueles que ousavam admira-las em demasiado-Vamos...-instigou com as mãos repousando sobre os braços do trono-Eu não sou como os Deuses que cultuam...Vocês tem o livre arbítrio para escolher viver ou morrer...-zombou encarando a todos da multidão que permaneciam azoelhados e alguns, tão singelos e frágeis, tremiam quase caiando ao chão.

-Eu protesto!-argumento o mesmo, petulante, Senhor Maior de minutos atrás. Pondo-se de pé sobre seus joelhos gastos e fazendo uma pequena rebelião pela multidão que o acompanhava-Você não é digna disto! Oras...-comentou atiçando outros Senhores Maiores a se prostar contra seu governo-Não passa de uma mulher!-argumentou-Mulheres servem apenas para se submeter!-urrou-Deveriamos pega-la e mostrar como um homem de verdade faz!-brandou até que mais homem batencem ao peito e gritassem em revolução.

Phoenix explodiu em chamas furioso quando se levantava de sua posição e descia os degrais marcando o mármore com suas pegadas. As risadas do homem corpulento de cabelos ralos, cessou-se. O ruivo ergueu-o pela garganta destroçando a pele que fora persoadida por suas mão em chamas. O chacoalhar do corpo contra o ar em desespeiro, causou o cheiro desagradável de carne queimada que se arrastava pela brisa que acompanhava os enormes vitrais abertos de arquitetura gótica.

Logo, apenas ossos e cinzas banharam o chão sob os pés de Phoenix, fazendo com que algums corpos tentassem escapar pelas grandes portas que dariam acesso as corredores. Contudo, mulheres que tentavam fugir com suas crianças se depararam com uma barreira invisível que cessara todos os atos de recuar.

-Mais alguém?-Phoenix questionou olhando a multidão devastada, voltando para seu local de origem, aos pés de Amora.

-Tudo está e será diferente apartir de agora!-comentou levantando-se elegantemente e descendo alguns degraus para se igualar ao seu novo povo-Eu serei o Estado!-comentou-Eu farei as leis, eu as executarei e julgarei se necessário!-concluíu gerando um borburinho de descontentamento por parte de todos os Senhores Maiores presentes-Meu povo será recebido de portas abertas neste Reino e a prática de mágia negra não será mais proibida! Vocês caminharam lado a lado à aqueles que subjulgaram como inferiores e quem ousar desafiar minhas palavras estará constentando meu criador...Lucifer! E a maior das consequências será viver eternamente em sofrimento no inferno!-prometeu, mesmo que, não soubesse se existia um, como as antigas histórias contavam.

Alguns homens se levantaram do mármore ao qual estavam plantados e persoadiram suas armas em direção à Amora, porém, antes que dessem mais que dois passos, as sombras adentraram por seu corpo, aniquilando-os de imediato. Seus corpos cairam sem vida e alma sob o solo. Duros como pedra e frios como o gelo. E veias negras se apossavam até destrui-los completamente e sangue inudar o piso como um rio e manchar vestidos caros e sapatos finos.

A Protegida dos ReisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora