Capítulo 27 - Jesus é a esperança viva

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— Encontrou ela, Tom? — as mãos do príncipe suavam frias dentro dos bolsos da calça, nem o tecido requintado foi capaz de aquecer a pele dele

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— Encontrou ela, Tom? — as mãos do príncipe suavam frias dentro dos bolsos da calça, nem o tecido requintado foi capaz de aquecer a pele dele.

Sua mente consumia-se por uma aflição nociva à alma. Apegou-se a Cristo. Com a escuridão do futuro incerto causado pela lâmpada que fora apagada no presente, Asser só enxergava o breu, quando trouxe Jesus à mente, a luz foi acesa. Na claridade ou na escuridão, o Filho de Deus é a razão da luz nunca deixar de brilhar em nossos corações, porque não há escuridão alguma capaz de nos separar do amor dele. Circunstâncias obscuras tentam à todo momento destruir as muralhas em volta dos nossos corações, contudo o amor sacrificial do Salvador é uma proteção segura, confiável e duradoura.

Há horas que o príncipe estava no escuro, sem notícias de Edissa, diante da sua angústia, ele lutava contra as sensações ruins habitando em seus achismos. Pensar positivamente não estava sendo nada fácil, não quando ninguém viu para onde Estrella havia ido, o sumiço dela era angustiante.

Todos os amigos da jovem a procuravam, nesse extato momento estavam divididos em pequenos grupos vasculhando cada canto do Palácio, mesmo com o cansaço castigando o corpo e a mente, não iriam desistir.
Asser até na cachoeira foi, mas não tivera êxito também. Depois que Edi o deixou sem reação, ele ficou angustiado por não saber o que tinha acontecido.

Quando Tom e Aaron relatou o ocorrido, o príncipe imputou justiça e Shimon foi levado para as masmorras, Asser comprou uma briga com o Reino de Elom para honrar a jovem, mesmo que a garota em questão fosse outra, ele agiria assim, era da índole do príncipe. Contudo, Shimon mexeu com a garota errada, o príncipe de Haviláh a defenderia com a própria vida.

Tom Alisandro caminhou até à janela, vislumbrou os raios solares iluminar o rosto do amigo, exceto os olhos que estavam escuros como o fundo do oceano, o soldado não trouxera as águas cristalinas de uma notícia boa:

— Já fui em todos os lugares que Mia e Aislah indicaram. Sem sucesso, Asser.

O amigo fitava um príncipe receoso com o semblante cansado e triste. A violência de Shimon contra Estrella, deixou Asser tão enfurecido que fora preciso uma força de vontade absurda para domar a fúria. E tudo que ele queria era abraçá-la e pedir perdão por não a ter protegido.

Culpa, era um forte sentimento em Asser, mesmo não tendo sido o causador das feridas físicas e as da alma em Edi. Pegou o fardo, de não ter aumentando a vigilância no Palácio e um delito ter atingido ela, para si. O príncipe de Elom iria pagar pelo crime em Haviláh, as outras vítimas não tinham ninguém que as defendessem, porém Estrella tinha amigos, e um príncipe defensor que no momento só queria saber para onde a beija-flor voou.

— Edi foi embora — curvou o príncipe a cabeça para baixo, um sinal de derrota era persistentemente visível em seus ombros caídos.

— Sem levar nada? — Tom rebateu, cético tamborilava os dedos no parapeito da janela. Um som de madeira ecoou no escritório.

Estrella: A Garota Estrangeira - Livro 1 (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now