DUAS CERVEJAS, POR FAVOR

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Ja eram 09:00 quando Bucky e Victoria deixaram o hotel rumo á estrada, novamente. Faltava apenas algumas horas até a casa de Sam, onde Bucky esperava encontra-lo.

O silêncio se criava entre eles, mas diferente dos anteriores, não era um silêncio constrangedor, era um silêncio repleto de olhares e alguns sorrisos trocados quando esses olhares se cruzavam.

Bucky estava diferente, antes eles nem sequer tirava os olhos da estrada para responder Victoria, sequer desejava sua presença, ja agora, ele sempre desviava o olhar para ela quando a mesma falava.

Na noite anterior Bucky ultrapassou todas suas próprias barreiras, quebrou todos os muros que ele colocava em volta de si desde que a hydra o transformou em uma arma e até então nunca tinham sigo quebrados, ele ainda se escondia atrás deles, sozinho.

Quando Bucky e Victoria se beijaram na fazenda ele teve uma sensação eufórica, como se seu corpo estivesse recebendo um estímulo que ele passou anos sem. Mas a questão é que não foi apenas o beijo, e sim Victoria.

Desde que ele a conheceu ele não desejava sua presença, ele repudiava qualquer agente do governo que queria controlar ele e o que ele fazia. Não foi diferente com Victoria.

Mas ele não podia negar que ela era diferente.

Irritante? Sim.
Teimosa? Deus, as vezes ele sentia vontade de deixar levarem ela.
Irresponsável? Quando estava entediada, sempre.

Mas era estranho como ele sentia a necessidade de protege-la. Então desde que eles se beijaram, ele chegou a conclusão que não estava fazendo toda aquela viagem para protege-la apenas para não se sentir culpado. Ele a protegia porquê algo nele não suportaria perde-la. Algo nele estava desenvolvendo sentimentos por Victoria. Algo nele estava começando a deseja-la.

E ao perceber isso, Bucky decidiu afastar seja la o que estivesse acontecendo. Aquilo era novo para ele, ele não sabia como lidar. E o fato de ser extremamente perigoso ele ter qualquer sentimento por Victoria o fez decidir esquecer completamente o que aconteceu e acabar logo com aquela viagem.

Pois toda vez que ele lembrava do beijo ele sentia uma imensa vontade de pegar Victoria e à beijar até que lhe faltassem o fôlego.

Até que todos seus planos foram por água a baixo quando ele acidentalmente fala sobre o beijo enquanto discutia com Victoria.
Ele estava disposto á sair daquele quarto e novamente fingir que nada aconteceu, mas ouvir Victoria perguntando se ele sentia vontade de beija-la novamente mexeu com todos seus sentidos.

A única coisa que ele conseguiu fazer a partir dali foi se entregar ao seu desejo, mesmo indo contra todo seus raciocínio.

Ele não sabia o que estava acontecendo, ele nunca imaginou que á desejaria a ponto de passar por cima da sua razão só para te-la.

Bucky sempre achou Victoria uma mulher atraente, que homem não acharia? Mas ele abafava isso até mesmo nas vezes em que o contato físico com ela era grande, até mesmo nas vezes que a viu sem roupa ele afastou qualquer pensamento e se manteve frio.

Fazia muito tempo que Bucky não sentia atração sexual por uma mulher, sua cabeça sempre estava tão ocupada com coisas maiores que ele nem sequer sentia vontade disso. Mas Victoria conseguiu despertar nele um tesão insaciável.

Na noite passada Bucky pensou que se arrependeria do que fizeram e que aquilo foi irresponsável da parte dele. Mas assim que deitou a cabeça no travesseiro a única coisa que conseguiu pensar foi em cada detalhe do sexo que fizeram, em como Victoria o fez sentir, seu gemido ficou ecoando pela cabeça dele a noite inteira.

Era como se ele estivesse morto durante todos esses anos e ela tivesse trazido-o de volta naquela cama. Foram anos sem trocar nenhum toque sequer que não fosse para machucar alguém.

BUCKY BARNES | Após o Soldado Invernal Where stories live. Discover now