CAPÍTULO 48

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Oi pessoal!!! Como prometido pra vocês, aqui está o novo capítulo da fanfic!!!

Pra quem não está entendendo nada, basta ir ao meu perfil, a explicação está toda lá.

Queria dizer só mais duas coisa. Eu perdi todas as minhas anotações sobre a fanfic, então se alguma coisa estiver diferente do que eu escrevi nos capítulos anteriores, relevem.

Outra coisa, como eu expliquei na publicação do meu perfil, vou precisar mudar os dias em que posto capítulos. Agora, postarei nos diaa de segunda e sexta, no horário de sempre (20 horas).

Era só isso, beijos da autora e boa leitura
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30/08
Segunda-feira
17:48

Sai do trabalho faz alguns minutos. Corri pra casa para me arrumar pro jantar com o Katsuki, ele vem aqui em casa me buscar. Disse que assim que estivesse saindo, iria me ligar. Katsuki tem fama de ser rápido com as coisas, então não perco tempo! Dou uma rápida arrumada na casa, tomo banho e começo a me arrumar.

Estava morrendo de fome, mas acredito que não dava tempo nem de tomar um Danone e não deu. Enquanto passava perfume, o Katsuki buzinou (sim, eu conheço até a buzina do carro dele)

"Já vou!", gritei

Estava terminando de arrumar umas coisas no quarto, quando ele surge atrás de mim

"Pronto?"

Me assusto. "Aí credo, Katsuki! Não surge assim, das sombras!"

Ele riu. "Desculpe, é que a porta estava aberta, então entrei"

"A porta estava aberta?"

"Estava, mas tava com a chave"

"Devo ter só colocado a chave e esquecido de trancar"

"Deve ter sido. Então, já está pronto?"

"Quase, falta só arrumar esse quarto, as janelas já fechei, caso chova, tranquei a porta dos fun-", antes que pudesse terminar minha frase, ele me joga na cama e sobe encima de mim. "K-Katsuki?..."

Ele fica me olhando por um tempo, até que começa a me beijar. Eu nunca vou me acostumar com essa sensação, é como se eu fosse ao céu. Quando o beijo começa a se intensificar, ele sai de cima de mim, como se nada tivesse acontecido.

"A gente não tem tempo pra isso Deku, fiz a reserva pra seis horas. Se chegarmos atrasados, vamos perder!"

Me sento na cama. "Mas foi você que-", ele coloca as mãos em minhas coxas e cola seu rosto no meu

"Estava dizendo?"

"... N-nada, vamos logo senão vamos nos atrasar"

"Ah sim, vamos"

E assim fomos em direção ao restaurante. Não queria dizer nada não, mas ele foi o caminho todinho com uma mão no volante e outra na minha coxa.
Enfim, chegamos ao restaurante.

No restaurante...

"Puta que pariu", digo

"Deku?!"

"Desculpa, foi sem querer"

"O que foi?"

"Esqueci a carteira em casa?"

"Era isso?"

"Era"

"Não esquenta, eu pago"

"Tem certeza? Não vai ficar muito pesado pra você?"

"Tenho sim, relaxa"

"Então tá bom"

"E aí? O que você vai pedir?"

"Ahhhhhh uma salada"

Silêncio

"Deku"

"Oi"

"Pode pedir o que quiser, independente do preço"

"Não sei do que você tá falando"

"Te conheço e não é de ontem. Olha esse cardápio direito e escolhe alguma coisa descente"

"Tá tá"

Silêncio

"Vou querer um bife empanado então. E você?", digo

"Acho que o mesmo que você"

"Então vou chamar o garçom"

"Deixa que eu chamo"

Katsuki assobia e rápido um garçom aparece. Ele faz os pedidos e em seguida, damos início à uma conversa.

"Como foi seu dia?", ele me pergunta

"Normal, e o seu?"

"Normal também, não fui trabalhar"

"Não? Por quê?"

"Acordei muito cansado, tinha que estar sete e meia na escola. Disse pra diretora que não estava me sentindo bem"

"Ahhhhhh, entendi"

"Poise"

Silêncio

"Ah, lembrei!", digo. "Atendi um paciente hoje, que me lembrava bastante você"

"Sério? Por quê?"

"Ele era um senhor de idade que ficava falando alto, dizendo que não precisava de ajuda, que tava bem, que o pessoal que ficava enchendo o saco dele"

"E você lembrou de mim, por causa disso?"

"Exatamente"

Ele ri. "Quem levou ele?"

"Acho que foram os primos"

"Entendi. Mas e aí? O que ele tinha"

"Ah, então, essa parte é triste"

"O que foi?"

"Os primos levaram ele, por que fazia tempo que ele começou a ter dores de cabeça frequentes, tossia sangue e já teve duas convulsões"

"Ah mas assim até eu iria pro hospital"

"Poise, aí eu fui fazer uma tomografia nele e descobri que ele tava com um tumor no cérebro"

"Caralho, Deku"

"Poise, e ele é bem agressivo"

"E como você contou isso pra eles?"

"Fui direto e sincero"

"E aí?"

"Eles ficaram em choque, obviamente e começaram a brigar com o senhor, dizendo que ele devia se cuidar direito, que era pra ele ter vindo ao médico antes"

"Brigar com ele não ia ajudar em nada né?"

"Poise, foi isso que eu fale. Que eles tinham que se acalma e que brigar não ia adiantar nada"

"E ele já deu início ao processo de quimioterapia?"

"Não..."

"Por que não?"

"O tumor já tava muito avançado, Katsuki"

"Não há mais nada que se possa fazer?"

"Nada"

"Caralho, Deku. O cara vai ficar sentado, esperando a morte então?"

"Infelizmente sim"

"Que merda hein"

"Eu sei"

"E você já perdeu algum paciente, Deku?"

"Eu não, sempre dei o meu melhor pra conseguir salvar todos os meus pacientes"

"Ah, que bom"

"Até porque, acho que eu não teria psicológico pra saber lidar com a perda de um paciente"

"Entendo. Mas que bom que você nunca perdeu"

"Poise"

Você... Tem sorte de eu ser paciente! (BakuDeku Au) Onde histórias criam vida. Descubra agora