“Já ouvi silêncios sábios,
Já ouvi conselho vão,
Já vi beijos sem usar os lábios
E toque sem usar a mão.E dessa observância calma,
Um verso eu deixo de lição:
"Feliz é quem toca com a alma
E enxerga com o coração".
— ???(Amo esse poema)
Sai.
05:27 da manhã.Tinha acordado cedo novamente.
Como de costume, fui caminhar pela vila. Passei pelos pequenos comércios e parei em frente daquele que fiquei ligado durante muito tempo.Saio de meus devaneios quando ouço o sininho da porta da floricultura.
— Sai? Acordou cedo de novo?— Oi, Ino. Bom, você me conhece. — me aproximo quando a vejo me chamando para entrar no estabelecimento.
— Como foi a viagem? Você e a Hina foram pra sua vila natal, certo? — caminhou até detrás do balcão e fiquei perto de algumas flores na prateleira.
— Foi boa. A gente se divertiu bastante.
— Foram na praia?
— Sim. Ela me convenceu. — digo tentando manter um sorriso.
— Sai..o que aconteceu?
— Nada.
— Sai. Eu conheço você da cabeça aos pés. Anda, me fala. O que aconteceu?
— É que..eu estou sentindo coisas que não deveria, Ino. — pego um vaso de flores o levando até Ino.
— Deixa eu adivinhar..está sentindo isso pela Hinata.
— Sim. O que eu faço, Ino? Eu não quero estragar a nossa amizade. E se..ela não me quiser mais na casa dela?
— Calma, Sai. O que exatamente aconteceu nessa viagem? Você não estava tão preocupado assim antes de ir.
— ..a gente se divertiu muito. Passamos o feriado com o Yoshiaki, fomos na praia, passeamos pela vila, e até revi dois amigos de infância. Bom..nessa parte dos amigos é que ficou complicado.
— Era a Sayuri?
— É.
— E o que ela fez contra a Hina? — começou a ajeitar alguns arranjos de flores.
— Ela falou muitas coisas. Mas a questão não é nem essa.
— Então..o que houve? — para de olhar as flores e presta atenção em mim novamente.
— A Hina relembrou sobre o nosso beijo.
— Ela fez o quê? — sua feição era de descrença, até mesmo eu fiquei assim quando ouvi.
— Ela disse que nós nos beijamos.
— A Hinata? Ela disse isso? — afirmo. — Tem certeza?
— Sim. Eu também não entendi direito o porquê ela disse isso.
— Será que a Hinata não ficou com..ciúmes? — arrisca e eu logo paro para pensar, chegando em uma conclusão nada favorável.
— Não. Tenho certeza que não. Ela não teria motivos. A Hina não tem cara de quem ficaria com ciúme de um amigo.
— Mas, Sai. E se..não fosse como amigo?
— Impossível.
— Você a ajudou com a autoestima, e você também precisa de ajuda nisso, não acha? — põem as mãos na cintura. — Sai, presta atenção no que vou dizer. — a olho. — Você é atraente, você é legal, é inteligente, gentil, e extremamente respeitoso, tudo o que um homem precisa para ser decente. — se encosta na bancada.
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Reaprendendo a Amar (SaixHinata)
Fanfiction(Concluída) Separada, Hinata tenta a todo custo viver da forma mais normal possível, mas ela não imaginaria que um conhecido estava passando por uma situação muito semelhante a sua. Mais próximos do que nunca, ligados pelo coração machucado. Eles vã...